Mbappé no Real Madrid é o regresso da era galática, com Florentino Pérez a liderar uma nova geração de estrelas

  1. Mbappé comunicou ao PSG que não pretendia renovar
  2. Florentino Pérez lidera a contratação de Mbappé
  3. Real Madrid tem plantel muito jovem e talentoso
  4. Real Madrid ganhou 6 Champions nos últimos 10 anos
  5. Mário Silva já perdeu adjuntos por outros convites

O fim da era galática do PSG


Florentino Pérez quer, o Real Madrid sonha, a contratação de mais um galático nasce. Kylian Mbappé comunicou ao PSG que não pretendia renovar e, desta vez, após avanços e recuos à velocidade que os parisienses abriam os cordões à bolsa para segurá-lo, o avançado — melhor jogador do mundo, diz o autor — aquece para tomar posse na casa blanca na próxima época. Os petrodólares de Al Khelaifi não conseguiram derrubar o peso do colosso da capital espanhola e esta é uma vitória do líder do Real com significado político.

É o fim da era galática do PSG — há duas temporadas contava ainda com Neymar e Messi — e o regresso do Real Madrid às apostas faraónicas que marcaram, sobretudo, os anos iniciais do consulado de Florentino.

Um Real Madrid cheio de juventude e talento


Com o novo Santiago Bernabéu concluído — inesgotável fonte de receitas a valer cada euro dos mais de mil milhões investidos na remodelação — e a chegada de Mbappé, os merengues dispõem de argumentos luxuosos dentro e fora de campo. O francês tem 25 anos, Valverde 25, Militão 26, Tchouaméni e Brahim Díaz 24, Vinícius e Rodrygo 23, Camavinga 21, Bellingham 20, Arda Guler 19, Endrick 17…

Mesmo a custo zero, o Real teve de abrir os cordões à bolsa para convencer Mbappé a dizer não às Arábias, por exemplo, ciente de que precisará mais do clube madridista para ter sucesso do que o contrário, agora que concretiza sonho de infância.

Um Real Madrid dominante na Europa


Desde 2017, quando se transferiu do Mónaco para a cidade luz, o PSG esteve numa final da Champions e o Real ganhou três, seis se recuarmos aos últimos dez anos — além disso, jogadores seus ganharam 12 Bolas de Ouro, a par do Barça um recorde.

Ancelotti, o especialista em gerir estrelas


Ao longo da época, Luis Enrique, figura histórica dos culés, campeão na estreia no comando técnico do PSG, até facilitou a tarefa futura de Carlo Ancelotti, ao apostar várias vezes em Mbappé no centro do ataque. O italiano terá de conciliar o talento e as vontades do sonante reforço, de Vinícius, de Rodrygo, de Bellingham… Mas quem melhor que D. Carletto, mestre em gestão de egos, para lidar com tantas estrelas? «Ici, c'est Madrid!», assim deverá deixar claro a Mbappé logo no primeiro dia, antes de lhe lembrar que o Real ganhou a orelhuda com Ronaldo e Benzema, mas também com Joselu.

FC Porto perde adjunto e procura estabilidade


Já no FC Porto, a saída de Vítor Bruno da equipa técnica de Sérgio Conceição após um alegado desentendimento entre os dois levanta questões sobre a estabilidade da estrutura do clube. Mário Silva, antigo jogador e treinador da formação do FC Porto, comentou o assunto, afirmando que «a vida e o futebol são feitos de ciclos» e que é «difícil fixar uma equipa técnica».

«Todos temos vida, todos temos diferentes condições de vida. O que eu peço aos meus adjuntos é que, enquanto trabalham comigo, sejam fiéis e deem o máximo. A partir do momento em que existem caminhos diferentes que possam surgir, a única coisa que nós, enquanto treinadores e seres humanos, pedimos é que haja sinceridade e honestidade», explicou Mário Silva.

O antigo técnico recordou a sua própria experiência de ter perdido adjuntos ao longo do tempo devido a outros convites e caminhos de vida. «Eu não posso prender ninguém a mim. Eu, por exemplo, comecei como adjunto no FC Porto, mas sempre tive como objetivo ser treinador principal, nunca escondi isso. Enquanto fui adjunto, que foi só uma época, dei tudo para que o meu treinador, na altura, conseguisse ser melhor», acrescentou.

Atualmente sem clube, Mário Silva assumiu o desejo de ter uma experiência no estrangeiro no futuro. «Gostava, no futuro, de abraçar desafios fora e poder, com o meu trabalho e com a sorte que também é preciso ter, abrir portas para outros colega», completou.

A saída de Vítor Bruno da equipa técnica do FC Porto surge num momento delicado para o clube, que terá de encontrar uma nova estabilidade na sua estrutura. Enquanto isso, o Real Madrid prepara-se para receber Kylian Mbappé, reforçando ainda mais o seu elenco de estrelas.

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