Num jogo com tudo em disputa, o FC Porto e o Sporting não deram tréguas e protagonizaram um encontro intenso e emocionante pela conquista da Taça da Liga. Apesar de o Sporting ter entrado melhor, com o seu sistema habitual de jogo, o FC Porto demonstrou uma estratégia impecável, anulando as principais ameaças dos leões.
O plano tático do FC Porto
Como revelou o comentador, «o FC Porto, a nível estratégico, foi espetacular». Wendell acompanhou sempre Trincão, não o deixando receber a bola à vontade, enquanto Galeno praticamente fechava o corredor esquerdo sempre que Geny atacava. Do lado direito, João Mário fazia o mesmo em relação a Pote, e Francisco Conceição não deixava Nuno Santos subir à vontade.
O Sporting ficou assim «bloqueado», com pouco espaço para jogar, mas o FC Porto conseguia criar perigo através de bolas em profundidade, quase inaugurando o marcador nos primeiros minutos.
A abertura do marcador e o cartão vermelho
Apesar do domínio portista, foi o Sporting a inaugurar o marcador, com um golo de St. Juste após um canto. O FC Porto não desistiu e acabou por empatar por intermédio de Evanilson, após uma «desatenção do Geny».
Porém, o jogo viria a tomar um rumo decisivo quando St. Juste viu o cartão vermelho, deixando o Sporting reduzido a 10 jogadores. «Claramente que o FC Porto ficou com a 2.ª parte toda a seu favor, a jogar contra 10», como referiu o comentador.
O domínio do FC Porto e o golo da vitória
A superioridade numérica do FC Porto fez-se sentir na segunda parte, com a equipa de Sérgio Conceição a encostar o Sporting às cordas. Só Diogo Costa, com «uma tarde inspirada», impediu o FC Porto de chegar à vantagem mais cedo.
Finalmente, Taremi, «na sua despedida do FC Porto», marcou o golo que deu a vitória aos azuis e brancos, solidificando o triunfo do atual campeão nacional.
Um jogo emotivo e uma vitória justa
Como referiu o comentador, «não se pode dizer se, onze contra onze, como é que seria o jogo. Os "ses" aqui não entram». O facto é que o FC Porto «acabou por ser melhor» e conquistou o único troféu da época, numa despedida «talvez, de Sérgio Conceição, na despedida de Pinto da Costa e na despedida de Taremi».
Foi, assim, um «jogo emotivo» que terminou com um «vencedor justo».