O Boavista foi aprovado no último controlo salarial da Liga, com a SAD liderada por Fary Faye a cumprir os prazos formais definidos e a ter a situação salarial regularizada. Os clubes tinham até 15 de maio para comprovar o pagamento dos salários dos meses de março e abril. Desta forma, as Panteras garantiram a regularização dos vencimentos dentro do prazo estabelecido, demonstrando compromisso e responsabilidade financeira.
Por outro lado, a UEFA confirmou medidas disciplinares contra vários clubes, incluindo o FC Porto, Vitória de Guimarães e Sporting de Braga, por incumprimento do fair-play financeiro. O FC Porto foi multado em 1,5 milhões de euros e arrisca a exclusão das competições europeias por uma época, com pena suspensa por dois anos. O Vitória de Guimarães também foi multado em 200 mil euros e está sob probatório de uma temporada, enquanto o Sporting de Braga foi punido com 40 mil euros.
Medidas Disciplinares da UEFA
Estes clubes portugueses fazem parte de uma lista de 13 emblemas sobre os quais foram impostas medidas disciplinares pela UEFA devido a dívidas em atraso. Segundo a UEFA, os clubes não recorreram das decisões disciplinares, ficando evidente que não cumpririam os requisitos para participar nas competições europeias de clubes.
O FC Porto e o Vitória de Guimarães foram punidos com suspensão das competições europeias, com pena suspensa, por uma época, na próxima edição que se apurarem. Para o FC Porto, a exclusão fica suspensa por um período probatório de duas épocas, enquanto para o Vitória de Guimarães fica suspensa por um período probatório de uma época.
Importância do Cumprimento das Regras Financeiras
Além dos clubes portugueses, outros emblemas europeus como CSKA Sófia, Dinamo Tbilisi, Partizan Belgrado, Galatasaray, Betis, Ordabasy Shymkent, Riga FC e FK Auda aceitaram as multas impostas pela UEFA, enquanto Adana Demirspor e FC Shakhtyor recorreram e tiveram as penalizações confirmadas.
Estas decisões da UEFA destacam a importância do cumprimento das regras financeiras no futebol europeu e reforçam a necessidade de os clubes gerirem as suas finanças de forma responsável e transparente para garantir a sustentabilidade a longo prazo.