FC Porto: urgência em encurtar distâncias para os rivais de Lisboa na formação

O Sporting, o Benfica e o FC Porto são conhecidos por reivindicar o estatuto de melhor formação em Portugal. Esta reputação é importante não só como rampa de lançamento para as respetivas equipas principais, mas também para ganhar títulos nos escalões de juniores, juvenis e iniciados.

No entanto, de acordo com um levantamento feito por A BOLA sobre as conquistas de troféus neste milénio, o FC Porto tem ficado atrás dos seus rivais de Lisboa. O Sporting lidera com 23 títulos, seguido do Benfica com 19, enquanto o FC Porto fica em último com apenas 15.

Vários fatores contribuem para esta menor eficácia dos dragões na formação. Um deles é a falta de uma infraestrutura que abrange todos os escalões no mesmo local, ao contrário do que acontece com o Sporting em Alcochete e com o Benfica no Seixal. Enquanto o Sporting e o Benfica têm as suas academias consolidadas, o FC Porto tem de utilizar várias instalações diferentes para treinar as suas equipas jovens.

Atualmente, apenas os sub-19 têm direito a frequentar as instalações do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival. Os restantes escalões etários treinam na Constituição ou nos campos do ISMAI, cujas instalações deixam muito a desejar em comparação com as dos rivais.

A falta de títulos na formação do FC Porto também é preocupante. O último título conquistado a nível interno foi em 2018/2019, quando a equipa de juniores venceu o Campeonato Nacional. Desde então, os dragões não conseguiram conquistar nenhum título nas camadas jovens, e a situação é ainda mais alarmante quando se considera que o último título de juvenis (sub-17) foi em 2011/2012 e o de iniciados (sub-15) foi em 2010/2011.

Para mudar este cenário, o presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, tem planos para construir uma nova academia na Maia. No entanto, o processo tem enfrentado obstáculos burocráticos na Câmara Municipal. Para tornar este sonho realidade, o clube vai precisar da ajuda de parceiros financeiros para financiar a obra, que ainda está apenas no papel.

Além disso, será necessário ajustar a política de recrutamento dos jogadores, melhorar o quadro de scouting e encontrar um coordenador com uma visão mais abrangente da formação. Acredita-se internamente que apenas com esta combinação de esforços o FC Porto poderá voltar a competir de forma igual com os seus rivais de Lisboa. Caso contrário, o clube arrisca-se a ganhar um título de vez em quando, em vez de estar consistentemente no topo.

V. Guimarães lidera na formação de jovens jogadores sub-21 em Portugal

  1. O Vitória de Guimarães lidera a tabela nacional, com o Benfica (12,3%) e o Famalicão (10%) a completarem o pódio
  2. O Vitória de Guimarães utilizou 12 atletas com idade igual ou inferior a 21 anos, num total de 12,6% dos minutos
  3. O Sporting é o clube português que mais atletas nesta faixa etária utilizou, com 23 jogadores
  4. O FC Porto aparece apenas na 11.ª posição do ranking (9 jogadores, 1,8% dos minutos)

Rui Borges, o «transmontano de gema» que enfrenta o FC Porto com o Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges é um dos treinadores em ascensão no futebol português
  2. Após uma curta passagem pelo Moreirense, Rui Borges surpreendeu ao liderar o Vitória de Guimarães a um arranque de sonho
  3. Rui Borges tem demonstrado um futebol atrativo e conseguido resultados expressivos, como a vitória sobre o Braga
  4. A mãe de Rui Borges, Cândida Gomes Borges, queria que ele prosseguisse os estudos e não seguisse o futebol
  5. Rui Borges cresceu num ambiente ligado ao futebol, acompanhando o pai, que foi jogador do Tirsense

Liga Portuguesa defende manutenção de verbas de solidariedade da UEFA para II Liga

  1. A LPFP defende a manutenção da fórmula de distribuição das verbas de solidariedade da UEFA para os clubes da II Liga
  2. A proposta da UEFA deixa a decisão sobre a distribuição da verba de solidariedade para os emblemas da I Liga em Portugal
  3. A LPFP quer defender o mérito desportivo e o 'competitive balance' através da equidade na redistribuição das receitas