O Presidente da Assembleia Geral do FC Porto, Lourenço Pinto, agendou a tomada de posse dos Corpos Sociais eleitos na votação do último sábado, composta por André Villas-Boas na Direção, António Tavares (Assembleia Geral), Angelino Ferreira (Conselho Fiscal e Disciplinar) e Fernando Freire de Sousa (Conselho Superior), para o dia 7 de maio, às 12h, no Estádio do Dragão.
No entanto, o mais importante está em falta, que é a assunção de André Villas-Boas do controlo da SAD do FC Porto, que gere o futebol profissional. Apesar da vontade do presidente eleito em agilizar o processo, terá ainda de ser convocada uma Assembleia Geral de acionistas, que deverá acontecer no dia 8. Na melhor das hipóteses, Villas-Boas tomará posse como presidente da SAD a 29 de maio. O Código das Sociedades Comerciais define 21 dias para o cumprimento destes procedimentos legais.
Mecanismo para acelerar a transição
Existe, no entanto, um mecanismo que poderia acelerar muito o processo, mas para isso a atual Direção teria de renunciar. Ao fazê-lo, permitiria que a nova equipa fosse nomeada por cooptação num prazo mais curto. Este é um cenário que parece distante de acontecer, mas facilitaria a transição. Por agora, Pinto da Costa continuará a presidir a SAD quando for disputada a final da Taça de Portugal a 26 de maio, sem que isto impeça o presidente eleito, que foi escolhido por esmagadora maioria dos sócios, de estar nas bancadas do Jamor. Villas-Boas estará no Estádio Nacional, na final entre FC Porto e Sporting, legitimado como presidente em exercício.
Prioridades do novo presidente
Mais importante do que isto, na sua perspetiva, é que a transição de pastas se traduza numa avaliação rigorosa dos vários dossiês a analisar. Desde os pressupostos que presidem à construção da academia de treinos em Maia ao contrato de exploração comercial do Estádio do Dragão assinado com a Ithaka, sem perder de vista o objetivo essencial: o planeamento abrangente da época 2024/25, com vista à conquista dos troféus almejados pelos sócios e adeptos.