André Villas-Boas expressa confiança antes das eleições no FC Porto

  1. Villas-Boas incentivou sócios a regularizar quotas
  2. Referiu distância de 18 pontos na I Liga
  3. Alertou para incumprimento do fair-play financeiro
  4. Prometeu ser um presidente não remunerado
  5. Pinto da Costa acusou telefonemas a sócios para voto
  6. Villas-Boas criticou negócio de venda de direitos

A menos de uma semana das eleições para a presidência do FC Porto, o candidato André Villas-Boas concedeu uma entrevista à SIC, onde expressou confiança em relação ao resultado das eleições. Villas-Boas incentivou os sócios a regularizarem as quotas para poderem exercer o seu direito de voto, destacando a importância da participação dos associados na mudança. O antigo treinador apontou sinais ‹positivos e bons› que tem recebido sobre a possibilidade de vitória e enfatizou a necessidade dos sócios se envolverem no processo eleitoral.

Villas-Boas abordou a situação desportiva e financeira do FC Porto, mencionando a distância de 18 pontos para o líder na I Liga e a necessidade de motivação para as próximas épocas. O candidato destacou a importância de uma estrutura sólida no clube, apresentando Andoni Zubizarreta como diretor desportivo e Jorge Costa como diretor do futebol. Villas-Boas também mencionou a possibilidade de diálogo com o atual treinador, Sérgio Conceição, caso vença as eleições, ressaltando a importância de uma visão clara para o futuro desportivo do FC Porto.

Desafios Financeiros e Compromissos


Villas-Boas alertou para o incumprimento do clube em relação ao fair-play financeiro, apontando a possibilidade de uma coima e suspensão de três anos. O candidato enfatizou a transparência e a necessidade de uma nova direção enfrentar os desafios financeiros com responsabilidade. Villas-Boas reiterou o compromisso de ser um presidente não remunerado e destacou a importância de servir o clube em vez de se servir dele.

Situação Patrimonial e Visão Futura


O candidato abordou a situação financeira do clube, apontando um passivo de €500 milhões e uma dívida financeira de €350 milhões. Villas-Boas prometeu ser implacável com aqueles que se tenham "+servido e abusado do FC Porto" e mencionou um plano de contingência para os próximos meses. O antigo treinador também criticou o negócio de venda de 30% dos direitos comerciais do estádio à sociedade Ithaka, alegando que o valor dos direitos poderia ser superior ao negociado.

Campanha Eleitoral e Controvérsias


Em meio à campanha eleitoral, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, acusou a candidatura de André Villas-Boas de ter feito telefonemas a sócios a pedir o voto na lista B. Pinto da Costa destacou a gravidade da situação e mencionou a investigação em curso sobre o assunto. O presidente também comparou os projetos de infraestruturas do clube, defendendo o projeto da Academia na Maia em detrimento do Centro de Alto Rendimento em Gaia proposto por Villas-Boas.

A troca de acusações entre as duas candidaturas reflete a intensidade da corrida à presidência do FC Porto, com questões financeiras e desportivas em destaque. As eleições prometem ser um momento crucial para o futuro do clube, com os candidatos a apresentarem visões distintas sobre a gestão e o rumo a seguir. A decisão dos sócios no próximo sábado terá um impacto significativo no destino do FC Porto nos próximos anos.

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