Eleições Presidenciais do FC Porto: Confrontos e Declarações Marcantes na Campanha Eleitoral

  1. António Oliveira admite candidatura em 2028.
  2. Pinto da Costa destaca importância do reconhecimento dos sócios.
  3. Miguel Brás da Cunha propõe maior abertura aos associados.

As eleições presidenciais do FC Porto estão cada vez mais próximas e a campanha eleitoral tem sido marcada por confrontos e declarações controversas entre os candidatos e movimentos independentes. Uma das novidades mais recentes foi o anúncio de António Oliveira, vice-presidente da Lista A, de que será candidato em 2028 caso Pinto da Costa seja derrotado nas eleições do próximo sábado. Esta declaração foi interpretada como um possível apelo ao voto em André Villas-Boas, candidato concorrente. António Oliveira afirmou em Penafiel, sua terra-natal, que «será candidato em 2028 caso Pinto da Costa seja derrotado nas eleições do próximo sábado».


Por sua vez, Pinto da Costa, presidente do FC Porto há 42 anos, mostrou-se confiante nas eleições e destacou a importância do reconhecimento do seu trabalho pelos sócios. Em entrevista ao programa Alta Definição, da SIC, Pinto da Costa afirmou: «Encaro as eleições... como dizia o João Pinto, prognósticos só no fim. Eu tenho consciência do trabalho que fiz. Candidatei-me quando não devia, para poder estar com os meus netos e a minha famílias, mas candidatei-me porque vi que o clube podia entrar num beco sem saída com aquilo que estava a ver da outra candidatura».


Além dos candidatos tradicionais, há também movimentos independentes a marcar presença nas eleições do FC Porto. O movimento liderado por Miguel Brás da Cunha visa fortalecer o Conselho Superior do clube e promover uma maior abertura aos associados. Brás da Cunha destacou a importância de dinamizar o órgão e estabelecer uma ligação mais estreita entre os sócios e a direção do clube. «Uma sessão anual é manifestamente pouco. Duas não são suficientes. Justifica-se, pelo menos, uma reunião trimestral ordinária. O Conselho Superior pode ser aquele órgão de charneira, que permita fazer a ligação entre os sócios e a direção sem quaisquer tipos de constrangimentos», afirmou o advogado e professor universitário.


A pluralidade de visões para o futuro do clube foi destacada por Brás da Cunha como algo saudável, ressaltando a importância da união dos associados em torno do bem comum, que é o FC Porto. «Temos apenas e só um bem comum, que é o FC Porto. Há formas diferentes de pensar, mas não pode haver oposição nem fações. Espero que consigamos afirmar rapidamente aquilo que sempre foi uma força do FC Porto, que é a união dos seus associados, e que esta visão de partido político desapareça. Sinceramente, prejudica muito o clube», afirmou Brás da Cunha.


A reta final da campanha eleitoral tem sido marcada por confrontos e trocas de acusações entre os candidatos e movimentos independentes, refletindo a divisão existente no clube. Com a proximidade do escrutínio, a incerteza paira sobre o futuro do FC Porto, com os sócios a terem a palavra final na escolha do próximo presidente do clube.

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