Nesta segunda-feira, em Albergaria, João Rafael Koehler e Pinto da Costa fizeram declarações impactantes sobre o incumprimento do fair-play financeiro e as candidaturas em curso no FC Porto.
Posição de Koehler sobre o fair-play financeiro
Em relação ao incumprimento do fair-play financeiro, Koehler destacou a importância das receitas provenientes das competições europeias para o clube. O facto de se lançar a suspeição prejudica-nos. Tudo isto é um jogo contra o FC Porto. O representante do clube explicou a natureza da dívida, dividida entre garantida e vinculativa, seguindo padrões comuns no futebol do sul da Europa. A demora nos pagamentos é vista como uma prática compensada quando os jogadores são vendidos, uma realidade também presente no futebol português. Koehler sublinhou as potenciais consequências graves do não pagamento, salientando que Se o clube não pagasse, como muitos queriam, o FC Porto não competia na I Liga, quanto mais nas provas europeias.
Declarações de Pinto da Costa sobre as candidaturas
Pinto da Costa respondeu às notícias sobre o incumprimento do fair-play financeiro referindo-se à candidatura de Villas-Boas como uma OPA hostil ao FC Porto. O presidente manifestou desconfiança em relação aos apoiantes do candidato, envolvendo Joaquim Oliveira e Raul Costa. Reafirmou a sua determinação em manter o controlo do clube, assegurando que enquanto estiver à frente do FC Porto, nenhuma ação será vendida, pois o clube pertence aos sócios.
Relevância da Academia da Maia segundo Pinto da Costa
Pinto da Costa salientou a importância da Academia da Maia para o futuro do clube, realçando o investimento na formação de jovens jogadores. Para o presidente, a academia é crucial para garantir o sucesso a longo prazo do FC Porto. Demonstrou disponibilidade para liderar o clube até ao último dia da sua vida, reforçando a sua ligação intrínseca ao FC Porto.