Presidente do FC Porto Critica Candidatura de André Villas-Boas

  1. Jorge Nuno Pinto da Costa criticou a lista de André Villas-Boas
  2. António Tavares assegura transparência nas eleições
  3. Villas-Boas destaca importância da união no clube

O atual presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, fez duras críticas à lista B, encabeçada pelo antigo treinador dos azuis e brancos, André Villas-Boas. Durante uma ação de campanha na Universidade da Maia, Pinto da Costa expressou as suas preocupações em relação à candidatura de Villas-Boas, afirmando: "Decidi avançar porque vi na apresentação de Villas-Boas os grandes inimigos do FC Porto. Tive a sensação de que era uma sessão para uma OPA ao FC Porto".

Pinto da Costa continuou a atacar a lista adversária, revelando o que acredita serem as verdadeiras intenções por trás da candidatura de Villas-Boas: "Sei dos interesses que têm, dos interesses televisivos que têm, sei que pretendem fazer o que se fez no Sp. Braga, arranjar uns árabes para comprar umas ações e meter as deles no pacote".

O presidente dos dragões também apontou críticas a José Pedro Pereira da Costa, figura escolhida por Villas-Boas para CFO da SAD do FC Porto, destacando o seu passado na Olivedesportos e na NOS: "Esse senhor foi funcionário da Olivedesportos e a Olivedesportos colocou-o na NOS para tentar assegurar que o FC Porto continuasse a dar os seus direitos à NOS".

Transparência Eleitoral Garantida por Proposto de Villas-Boas

Por outro lado, António Tavares, proposto por André Villas-Boas para a presidência da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do FC Porto, tranquilizou os adeptos em relação ao processo eleitoral, garantindo transparência e controlo dos votos. Tavares afirmou: "Não vai haver a possibilidade de os votos serem transportados de um lado para o outro. Naquela própria mesa é feita a contagem, é fechado e lacrado".

André Villas-Boas Expressa Visão para o Futuro do FC Porto

Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, também fez declarações sobre a sua visão para o clube. Em relação à academia do clube, Villas-Boas destacou a importância de unir o futebol profissional e de formação, explicando: "Para haver sentido de unidade, só pode haver um sítio, que é em proximidade com o atual".

Sobre a sustentabilidade financeira do FC Porto, Villas-Boas enfatizou a necessidade de uma gestão cuidadosa e rigorosa: "Nós, nesta fase da vida do FC Porto, onde há 500 milhões de euros de passivo para pagar, onde para operar no seu dia-a-dia, este é o próximo desafio desta direção, nós entrando no dia 28 de abril, há que fazer face aos salários de abril, aos salários de maio, aos salários de junho".

As eleições no FC Porto, marcadas para o próximo dia 27, prometem ser um momento crucial para o futuro do clube, com duas listas fortes a disputarem a liderança. Os sócios terão a palavra final e a responsabilidade de escolher o rumo que querem para o FC Porto.