Presidente do FC Porto Critica Falta de Liberdade de Expressão no Futebol Português

  1. Pinto da Costa lamenta falta de liberdade
  2. Compara situação ao período pré-25 de Abril
  3. Critica a falta de liberdade de expressão no desporto

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, recentemente alvo de processos disciplinares pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, criticou veementemente a falta de liberdade de expressão no futebol português. Em diferentes ocasiões, o dirigente de 86 anos expressou a sua frustração com a situação, comparando-a ao período pré-25 de Abril em Portugal.

Preocupação com a Liberdade de Expressão

Num jantar na Foz do Porto, promovido pela lista 'Todos pelo Porto', Pinto da Costa reuniu-se com jovens adeptos do clube e abordou os recentes castigos divulgados pelo Conselho de Disciplina. O presidente portista afirmou: «Fico triste, porque quando estamos próximo do 25 de Abril, que foi feito para termos muita liberdade, inclusive a liberdade de expressão, no futebol ainda não chegou o 25 de Abril. É triste, mas não me preocupa, nem afeta nada o meu trabalho.» Pinto da Costa reforçou a importância da liberdade de expressão, destacando a ironia de o Presidente do Conselho de Disciplina estar na Assembleia da República a celebrar a liberdade de expressão, enquanto no futebol essa liberdade não é plenamente reconhecida.

Insatisfação com a Situação Atual

Em outra ocasião, durante um jantar com jovens portistas na Praia da Luz, Pinto da Costa foi confrontado com o processo disciplinar que lhe foi instaurado e reiterou a sua posição: «Fico triste, porque quando estamos próximos do 25 de Abril, que foi feito para termos muita liberdade, inclusive a liberdade de expressão, no futebol ainda não chegou o 25 de Abril. É triste, mas não me preocupa, nem afeta nada o meu trabalho, portanto a minha resposta é essa. Tenho pena, sobretudo porque a presidente do Conselho de Disciplina estará no dia 25 na Assembleia da República a festejar o dia em que se teve liberdade de expressão e continuamos a não ter, mas é assim, não me preocupa nada isso.» O dirigente portista lamentou a falta de liberdade de expressão no desporto e criticou a situação atual.

Críticas ao Conselho de Disciplina

Pinto da Costa não poupou críticas ao Conselho de Disciplina, ironizando sobre os processos disciplinares abertos a Diogo Costa e Francisco Conceição: «Não faço ideia, mas foram castigados? Já estavam! Deram pontapés na porta? Julguei que era na bola... Então é que estávamos tramados.» O presidente do FC Porto expressou a sua insatisfação com a situação e a falta de liberdade de expressão no futebol português.

Necessidade de Mudança no Futebol Português

Em declarações aos jornalistas num jantar com jovens adeptos, Pinto da Costa reforçou a sua posição: «Fico triste porque quando estamos próximo do 25 de Abril, que foi feito para termos muita liberdade, inclusive a liberdade de expressão, no futebol ainda não chegou o 25 de Abril. É triste, mas não me preocupa, nem afeta nada o meu trabalho, portanto a minha resposta é essa. Tenho pena, sobretudo porque a presidente do Conselho de Disciplina estará no dia 25, na Assembleia da República, a festejar o dia em que se teve liberdade de expressão e continuamos a não ter, mas é assim, não me preocupa nada isso.» Pinto da Costa enfatizou a necessidade de uma mudança no panorama do futebol português, defendendo a liberdade de expressão e a capacidade de analisar o trabalho dos árbitros.

Importância da Seriedade no Conselho de Arbitragem

O presidente dos Dragões destacou a importância da seriedade do Conselho de Arbitragem, mas ressaltou a necessidade de poder criticar o desempenho dos árbitros quando necessário. Pinto da Costa concluiu com uma crítica à deputada Cláudia Santos, presidente do Conselho de Disciplina, lamentando que seja ela a liderar um órgão que não reconhece plenamente a liberdade de expressão no desporto.

Em resumo, as declarações de Pinto da Costa refletem a sua preocupação com a falta de liberdade de expressão no futebol português e a necessidade de uma mudança para garantir a transparência e a justiça no desporto nacional.