O candidato à presidência do FC Porto, André Villas-Boas, acusou um vice-presidente da lista de Pinto da Costa de maltratar Lourenço Pinto, presidente da Mesa da Assembleia Geral dos azuis e brancos. Em resposta, Pinto da Costa desvalorizou as acusações durante uma sessão de esclarecimento com os sócios na Arrifana. «Naturalmente pode haver alguma discussão mais exaltada. Mas passa pela cabeça de alguém que alguém que faz parte da minha lista fosse tratar mal o doutor Lourenço Pinto, meu presidente da Assembleia Geral. Mas isso cabe na cabeça de alguém? Agora é evidente que dizem tanta coisa, tanta coisa, que é que eu lhe diga?», afirmou Pinto da Costa.
O ex-treinador dos Dragões também mencionou que João Rafael Koehler, candidato à SAD portista, se pronunciou sobre o assunto, destacando a suposta obsessão de Villas-Boas. «Era uma reunião privada e intuíamos que ia tornar-se pública e iria para a comunicação social. O candidato André Villas-Boas não esteve presente na reunião e depois faz sempre de ventríloquo de pessoas que lá vão e lhe contam a história errada. Dei a minha concordância à proposta da mesa relativamente à votação. Portanto, é mais um não assunto. Ele tem uma obsessão quase doentia em relação a mim e, então em relação ao presidente, pior ainda, de nos criticar permanentemente. Mas não faz qualquer sentido», declarou Koehler.
As acusações de André Villas-Boas e as respostas de Pinto da Costa e João Rafael Koehler têm gerado controvérsia no contexto das eleições para a presidência do FC Porto. A polémica em torno do alegado maltrato a Lourenço Pinto evidencia as tensões e rivalidades no universo portista, alimentando a discussão sobre os bastidores do clube e as estratégias dos diferentes candidatos.