Os adeptos das claques do FC Porto Super Dragões e Colectivo 95 foram surpreendidos ao ver tarjas doadas ao museu do clube serem mostradas durante um jogo na Croácia pela claque do Hajduk Split. Esta situação gerou indignação entre os Super Dragões e o Colectivo 95.
A polémica em torno das tarjas do FC Porto exibidas na Croácia também despertou comentários entre as candidaturas de Pinto da Costa e André Villas-Boas. Ambos criticaram o desaparecimento dos símbolos que têm um significado sentimental para os adeptos das claques.
Comentário de Paulo Andrade
O antigo dirigente do Sporting, Paulo Andrade, comentou o caso na CMTV, abordando a associação feita entre as tarjas e os No Name Boys, grupo de adeptos do Benfica. «Se o Benfica não é acusado com o que se passou com o Paulo Gonçalves, se o Benfica não é acusado com o Boaventura, vocês agora acham que podem acusar os No Name Boys? Em Portugal vale tudo», afirmou Paulo Andrade.
Paulo Andrade também questionou a segurança em torno do desaparecimento das tarjas do museu do FC Porto, mencionando a videovigilância e a falta de controlo no acesso às tarjas: «Como é que se vão buscar as tarjas? Essa explicação não foi dada. Acho um bocado estranho».
Preocupações com a Segurança
O antigo dirigente do Sporting expressou preocupação com a segurança no clube, levantando questões sobre a possibilidade de problemas durante as eleições no FC Porto: «Se conseguem tirar tarjas do museu, o que é que vão ser as eleições. A preocupação é legítima».
Paulo Andrade ainda destacou a falta de supervisão das câmaras de segurança: «Então não há nenhum segurança que está a acompanhar as imagens das câmaras?». Estas declarações refletem a preocupação com a segurança e a necessidade de reforçar os protocolos de vigilância no clube.
A polémica em torno das tarjas do FC Porto em exibição na Croácia continua a gerar discussão e levanta questões sobre a segurança e a transparência no acesso a símbolos importantes para os clubes de futebol.