No dia 4 de março, o Museu do FC Porto foi alvo de um assalto que resultou no roubo de tarjas das claques Super Dragões e Coletivo Ultras 95. Os adereços roubados foram exibidos pelos ultras do Hadjuk Split no jogo contra o NK Lokomotiva, na Croácia, e posteriormente queimados. O roubo das tarjas motivou uma procura de explicações por parte dos elementos das claques portistas antes do jogo com o Vizela.
Assalto ao Museu do FC Porto
O assalto teria sido perpetrado por cinco indivíduos, que entraram no museu como visitantes normais e aproveitaram para roubar as tarjas que estavam no auditório. Após o roubo, os assaltantes saíram do espaço através do arrombamento de uma porta de emergência, tomando caminhos diferentes. O FC Porto apresentou imediatamente queixa às autoridades, que estavam a investigar o caso até as tarjas surgirem na Croácia.
Reações das Claques e do Clube
Os elementos dos Super Dragões e do Coletivo Ultras 95 reagiram de forma exaltada ao roubo das tarjas, tentando obter explicações dos responsáveis do museu. A situação escalou a ponto de ser necessária a intervenção da polícia. Nas redes sociais, circulam imagens das tarjas exibidas na Croácia, assim como um vídeo registando as mesmas no museu antes do roubo.
Comunicados das Claques e do Clube
Em comunicado conjunto, as duas claques expressaram repúdio pelo sucedido e criticaram a atuação do clube no processo. O comunicado afirmava: «No seguimento de notícias vindas a público sobre o desaparecimento das faixas do Coletivo e Super Dragões, doadas aquando da inauguração do museu do clube em 2013, apenas podemos classificar o mesmo como vergonhoso. Este ato é demonstrativo do carácter de quem praticou o crime. Sem nome e sem honra! Deixamos ainda uma nota de repúdio pela atuação do clube neste processo, em especial da diretora do museu e da segurança do nosso clube».
Posição do FC Porto
Por outro lado, o FC Porto expressou solidariedade com as claques Super Dragões e Coletivo Ultras 95, afirmando aguardar que a investigação produza resultados e que os responsáveis pelo crime sejam punidos pela justiça. O clube apresentou queixa às autoridades e os suspeitos foram identificados através das imagens de videovigilância.
Este incidente, que ocorreu no dia seguinte à vitória do FC Porto sobre o Benfica por 5-0, revela a complexidade das relações entre as claques dos clubes e a importância dos adereços e símbolos para os adeptos. O roubo das tarjas e a sua exibição por ultras de outro clube geraram controvérsia e indignação entre os adeptos portistas, destacando a rivalidade e a paixão que envolvem o futebol.
Reflexão sobre Segurança e Património
A situação também levanta questões sobre a segurança nos museus dos clubes e a proteção dos seus patrimónios. O FC Porto e as suas claques enfrentam agora o desafio de lidar com as consequências deste incidente e de reforçar as medidas de segurança para evitar futuros roubos e incidentes semelhantes.
Em suma, o roubo das tarjas no Museu do FC Porto e as reações das claques e do clube refletem a intensidade e a emotividade do universo do futebol, onde os símbolos e adereços têm um significado profundo para os adeptos e onde as rivalidades são levadas a extremos que podem resultar em situações lamentáveis como esta.