O candidato à presidência do FC Porto, André Villas-Boas, mantém a intenção de rever os protocolos que vigoram com as claques Super Dragões e Coletivo e promete acabar com os privilégios existentes ao nível de bilhética. Villas-Boas afirmou:
«O movimento das claques apela a muita gente. Aqui fujo ao sentido violento e aos episódios que acontecem. Enquanto criança, quando ia para a superior sul, para o meio dos Super Dragões, quando havia golo descia pelas escadas até ao arame farpado. Há quem esteja ligado a grupos organizados, porque gosta de viver aquela forma de estar no jogo. O que diverge entre associados e alguns deles não associados são os privilégios que têm, acima de privilégios de outros adeptos e, acima de tudo, dos associados do clube. Isso é o que nos revolta e o que revoltou na Assembleia Geral. Foi um sentido de impunidade para que membros da claque se tnham achado a voz do clube e tenham cometido aquelas atrocidades. O caminho é o caminho da regularização, da equidade e da igualdade de direitos. Ninguém pode ter acesso a determinados direitos se não os deve ter. Os privilégios é que devem ser retirados».
Villas-Boas também abordou a questão relacionada com o ataque à sua casa e ao zelador agredido, afirmando:
«Isso é um processo aberto sob investigação e com pessoas detidas preventivamente. Não me cabe a mim saber se foram estes ou aqueles, cabe ao Ministério Público. Eu e o meu advogado não iremos prestar declarações, porque é um processo em curso».
O candidato pretende sentar-se com as claques para discutir a reforma dos protocolos, destacando a importância de regularizar e retirar privilégios, principalmente em relação à bilhética. Villas-Boas afirmou:
«Terei de perceber, sendo que me parece claro que no caso dos Super Dragões caminhamos no sentido da reguralização e no sentido do retirar de privilégios, sobretudo em relação à bilhética. Tem de ser uma conversa sentada com as pessoas e saber a preocupação».