O MP suspeita que Madureira esteja envolvido em atos de criminalidade violenta e considera que deve aguardar o julgamento em prisão preventiva. No entanto, para Sandra Madureira, vice-presidente da claque, o Ministério Público entende que deve ficar em liberdade.
Além disso, o MP pede a medida de coação mais pesada para Hugo 'Polaco' Carneiro, por cumplicidade com 'Macaco' na coação a adeptos na última Assembleia Geral do FC Porto.
Outros arguidos, como o oficial de ligação aos adeptos, Fernando Saúl, Tiago Aguiar, funcionário do FC Porto, e António Moreira de Sá, terão apenas medidas de proibição de contactos com os restantes suspeitos do caso. Já Vítor Catão enfrentará prisão domiciliária.
A Operação Pretoriano visava desmantelar um plano arquitetado por Adelino Caldeira, administrador da SAD do FC Porto, que usou Fernando Saúl, oficial de ligação aos adeptos, para chegar à cúpula da claque portista. O objetivo era evitar a rejeição dos novos estatutos na última Assembleia Geral do clube, garantindo assim benefícios para os bilhetes de jogos de futebol.
As ameaças e intimidações ocorreram no Dragão Arena, onde a Assembleia Geral foi transferida. Membros de confiança da claque terão intimidado os sócios com palavras de ordem e ameaças, enquanto jornalistas foram impedidos de entrar no recinto.
O Sindicato dos Jornalistas repudiou as agressões a jornalistas ocorridas durante a apresentação da recandidatura de Pinto da Costa à presidência do FC Porto e apelou à punição dos responsáveis. O CNID - Associação dos Jornalistas de Desporto também exigiu respeito aos candidatos à presidência do clube, solicitando a proteção adequada dos jornalistas durante os eventos.