Operação Pretoriano: Fernando Madureira ouvido durante quatro horas e meia

  1. Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, foi ouvido durante quatro horas e meia no Tribunal de Instrução Criminal do Porto
  2. A inquirição terminou cerca das 22h30
  3. O Ministério Público tomará as medidas de coação antes de os advogados apresentarem as suas posições
  4. A Operação Pretoriano está relacionada com incidentes ocorridos numa Assembleia Geral extraordinária do FC Porto
  5. A claque Super Dragões é acusada de criar um ambiente de intimidação e medo durante a AG
  6. Os crimes em questão incluem ofensa à integridade física, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e atentado à liberdade de informação

Esta segunda-feira, Fernando Madureira, também conhecido como 'Macaco', líder dos Super Dragões, esteve presente no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde foi ouvido pelo juiz Pedro Miguel Vieira durante quatro horas e meia. Segundo informações divulgadas, a inquirição terminou cerca das 22h30.

Durante o interrogatório, Fernando Madureira esteve acompanhado pelos advogados Gonçalo Namora e Miguel Marques Oliveira. Além disso, Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos do FC Porto, também foi ouvido no tribunal.

Agora, o Ministério Público tomará as medidas de coação no final dos interrogatórios, antes de os advogados apresentarem as suas posições e o juiz aplicar essas medidas aos 12 arguidos envolvidos na Operação Pretoriano.

A PSP deteve, na semana passada, 12 pessoas, incluindo dois funcionários do clube e o próprio Fernando Madureira, durante a Operação Pretoriano. A investigação está relacionada com os incidentes ocorridos numa Assembleia Geral extraordinária do FC Porto.

Segundo documentos judiciais, o Ministério Público alega que a claque Super Dragões pretendia criar um ambiente de intimidação e medo durante a AG para favorecer a revisão estatutária, de interesse da atual direção do clube.

Os crimes em questão incluem ofensa à integridade física, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e atentado à liberdade de informação, de acordo com a Procuradoria-Geral Distrital do Porto.

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