O Famalicão conquistou hoje a quarta vitória nos últimos seis jogos da I Liga portuguesa de futebol, ao bater em casa o Aves, por 4-1, em jogo da 27.ª jornada da competição.
Como afirmou o jornalista, “o verão ainda não chegou, mas a tarde primaveril – com os termómetros a superarem os 20 graus no Minho – (já) convidava a uma ida à praia. Os apaixonados adeptos do Famalicão preferiram trocar o mar e a areia pelo Municipal de Vila Nova e na primeira parte devem ter visto… a vida a andar para trás. A qualidade do espetáculo foi (muito) nivelada por baixo e pode perfeitamente ter havido quem se arrependesse da escolha…”
Reconhecimento de desempenho
De facto, o técnico do Famalicão, Hugo Oliveira, reconheceu que “os primeiros 45 minutos foram muito táticos, face à importância do encontro, e jogados longe das balizas.”
O próprio jogador Sorriso admitiu que “até ao intervalo houve apenas fogachos de futebol.”
Mudança de registo na segunda parte
No entanto, tudo mudou na segunda parte. Como explicou o jornalista, “os artistas refrescaram-se, inspiraram-se e regressaram ao relvado dispostos a tirarem os adeptos da praia e a levá-los, definitivamente, ao futebol, oferecendo-lhes um banho… de bola.”
Golos emocionantes
O francês Simon Elisor, que fez a estreia a marcar pela equipa do Famalicão, declarou que “cabeceamento certeiro do francês (estreia a marcar na Liga) após cruzamento milimétrico de Rodrigo Pinheiro”
deu a vantagem à sua equipa. Mas o Aves empatou rapidamente, com o veterano Nenê a afirmar: “Tomás Tavares tinha a bandeja, Nenê (do alto da juventude dos seus 41 anos) tocou o céu e disse que sim.”
No entanto, a festa do Aves durou pouco, como explicou o jornalista: “Mas o sol estava tão quente que rapidamente secou os festejos dos comandados de Rui Ferreira. No ataque seguinte, Gustavo Sá ofereceu e Mathias de Amorim (que também fez o gosto ao pé pela primeira vez no campeonato) não desperdiçou.”
O Famalicão não ficou por aí e ampliou a vantagem, com Sorriso a marcar o terceiro golo e Yassir Zabiri a selar o resultado final de 4-1.
Apesar da vitória do Famalicão, o jogo ficou marcado pela ausência da claque famalicense, como referiu o jornalista: “O duelo entre Famalicão e AVS ficou marcado pela ausência da claque famalicense, o que não acontecia 35 anos, desde a sua fundação. Divergências internas na claque estarão na origem da ausência, estando o clube à margem da situação, embora aberta para mediar o conflito.”