No sábado, durante o jogo entre o Farense e o Famalicão, o jogador Chiquinho denunciou à polícia insultos racistas vindos da bancada. Em resposta, a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) anunciou que o adepto em questão foi constituído arguido e impedido de entrar em estádios. Segundo a APCVD, o adepto foi identificado pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e recebeu a medida cautelar de proibição de acesso a recintos desportivos.
O comunicado da APCVD afirma: "Um homem de 53 anos, residente em Faro, foi proibido de entrar em recintos desportivos pela APCVD, após ter sido identificado pela Polícia de Segurança Pública (PSP) na sequência de insultos racistas ao jogador do Famalicão Chiquinho".
A rápida atuação da PSP permitiu que o adepto em questão fosse notificado da medida cautelar esta manhã. Agora, ele enfrenta um processo contraordenacional e poderá ser multado entre 1.750 e 50.000 euros, além de ser proibido de aceder a recintos desportivos por até três anos.
O Farense, clube que sediou o jogo e demarcou-se dos incidentes, assegurou colaboração para que "este comportamento seja exemplarmente punido". A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) também condenou os insultos racistas e exortou as autoridades a agirem de forma exemplar.
Este episódio de racismo no futebol demonstra que ainda há muito a ser feito para combater essa forma de discriminação. É fundamental que as autoridades e os clubes se unam na luta contra o racismo, implementando medidas rigorosas e educando os adeptos para que comportamentos intolerantes sejam erradicados dos recintos desportivos.