Os maus resultados ditaram o afastamento de Filipe Martins e José Mota nos comandos técnicos de Estrela da Amadora e Farense, respetivamente. Pedro Jorge da Cunha, chefe de redação do zerozero, analisa estas e as anteriores três «chicotadas» na Liga em apenas seis jornadas de campeonato.
O que é comum nas situações no São Luís e na Reboleira é que ambos os treinadores não conseguiram obter os resultados esperados pelas respetivas direções. Filipe Martins deixa o Estrela da Amadora após apenas quatro jogos, enquanto José Mota sai do Farense após seis partidas.
Segundo Pedro Jorge da Cunha, estes treinadores «deixam uma herança de instabilidade e dificuldades nos seus antigos clubes, que terão de encontrar soluções rápidas para inverter o ciclo negativo».
Ao todo, já há cinco «chicotadas» na I Liga portuguesa em apenas seis jornadas, um número elevado que demonstra a pressão que os técnicos enfrentam no futebol português. Ainda não são conhecidos os sucessores de Martins e Mota, mas outros treinadores como Rúben Amorim (Sporting) e Sérgio Conceição (FC Porto) também têm o lugar em risco devido aos maus resultados das suas equipas.