Reestruturação do plantel do Estoril

  1. Vasco Seabra renovou por mais uma temporada
  2. Raul Parra não conseguiu impor-se no onze do Estoril
  3. Parra foi reaproveitado como central pelo lado direito no trio de centrais
  4. Parra perdeu espaço a partir de janeiro e apenas foi utilizado em 6 ocasiões até ao final da temporada

Enquanto o comando técnico do Estoril parece estar assegurado, com a renovação de Vasco Seabra por mais uma temporada, o mesmo não se pode dizer do plantel, que atravessa uma reestruturação, motivada pelo final de empréstimos e contratos expirados de uma vasta maioria dos atletas.

Além destes casos, existem também situações em que, apesar de a ligação contratual ainda persistir, não existe vontade de ambas as partes relativamente à continuidade. É esse o caso de Mor Ndiaye e Raul Parra, reforço dos canarinhos no último verão que não conseguiu impor-se no onze.

Raul Parra: Adaptação difícil e perda de espaço


Contratado ao Cádiz, inicialmente como lateral direito para um Estoril que iniciou a sua época planeando jogar numa defesa a quatro, o espanhol Raul Parra teve de aguardar pela quarta jornada da Liga para se estrear como titular, numa derrota em casa ante o Boavista. No entanto, não conseguiu a regularidade que desejava, vendo a sua ação ainda mais limitada com a alteração tática promovida para que a equipa passasse a apresentar um sistema de três centrais.

«Parra, que já revelava dificuldades em afirmar-se como lateral direito, foi reaproveitado como central pelo lado direito no trio de centrais dos canarinhos, mas apenas foi opção regular nos meses de novembro e dezembro com cinco titularidades consecutivas nesse período», explica a nota.

Fim de contrato em vista


Segundo a informação, «em janeiro, com o reforço do setor defensivo e a chegada de João Basso, o espanhol perdeu espaço e foi utilizado em apenas mais seis ocasiões até ao final da temporada, apenas duas como titular, e a saída surge como cenário natural.»

O Estoril volta a perspetivar o reforço do eixo da defesa e da ala direita, onde Parra poderia atuar, e o jogador de 24 anos «não continuará no plantel». O camisola 2 ainda detém dois anos de contrato por cumprir, pelo que o emblema da Amoreira terá de encontrar uma solução para o jogador, «encontrando-se já a trabalhar nesse sentido de forma a encontrar uma solução para que possa sair por empréstimo, com opção de compra ou, de preferência, um acordo em definitivo que permita ao Estoril abdicar dos direitos económicos que detém sobre o jogador – o Cádiz detém uma parcela.»

Solução a definir


Caso o Estoril não encontre alternativas que correspondam às suas expectativas para libertar o atleta, «prevê-se também a possibilidade de ser dada aos seus representantes uma carta branca para encontrar novo clube.» O regresso a Espanha, «mais precisamente para um emblema de segundo escalão, surge como uma alternativa válida em função do cartel do atleta nesse contexto.»

Fabrício em destaque na derrota do Estoril frente ao Benfica

  1. Fabrício esteve irrequieto na ala esquerda e criou várias oportunidades de perigo para o Estoril
  2. O Benfica venceu por 3-0 com golos de Amdouni (2) e Akturkoglu
  3. O árbitro marcou penálti a favor do Estoril, mas a decisão foi revertida após consulta ao VAR
  4. Pedro Álvaro e João Carvalho tiveram exibições contrastantes pelo Benfica

Rui Borges rejeita rumores sobre saída do Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges tem contrato com o Vitória de Guimarães até 2026
  2. Rui Borges diz que a sua prioridade é o Vitória de Guimarães e que não falou com o seu representante sobre uma possível saída
  3. Rui Borges afirma que a sua equipa dominou o jogo frente ao Nacional mas faltou-lhe eficácia na finalização
  4. Rui Borges rejeita a ideia de que a equipa foi penalizada pela passividade da defesa

Bruno Fernandes fala sobre a sua passagem pelo Sporting e a saída de Rúben Amorim

  1. «Sempre quis jogar num dos grandes em Portugal e felizmente fi-lo no clube certo»
  2. Fernandes cumpriu 250 jogos pelo Manchester United
  3. «Quando sonhas em jogar num clube destes e em ser profissional, nem metes um número na cabeça. Eu quero é jogar, quero marcar golos, fazer assistências. Nada me faz mais feliz do que estar dentro do campo»
  4. «O que o Sporting tem de fazer agora é pensar que vai correr bem, vamos continuar com o ambiente incrível que criámos, passam treinadores e jogadores, mas o clube continua cá»