Ruben Kluivert, o peso do apelido
É impossível não ligar ao apelido de Ruben. Não fosse ele filho de uma das referências do futebol mundial que brilhou, entre outras, com a camisola de Barcelona, Ajax, Milan ou Newcastle. O pai Kluivert conquistou o mundo – com conquistas na Liga dos Campeões, Taça Intercontinental ou Supertaça Europeia – o filho Ruben, para já, apenas conquistou os adeptos do Casa Pia.
Aos 23 anos, o defesa-central contratado pelos casapianos ao FC Dordrecht esta temporada, viveu esta última sexta-feira, muito provavelmente, um dos pontos altos da ainda curta carreira: o primeiro golo num escalão profissional. Momento especial que prolongou o ciclo positivo do Casa Pia (com apenas uma derrota, com o Sporting, nos últimos sete jogos) e que serviu para reforçar estatuto na estrutura idealizada pelo técnico João Pereira.
O primeiro golo
O minuto 39 da partida com o Nacional, à distância, olhando para o movimento e as semelhanças físicas, fizeram, por certo, recuar no tempo os amantes de Patrick Kluivert. Belo golpe de cabeça, após canto apontado por Nuno Moreira, que selou mais um precioso triunfo para a equipa lisboeta. Ruben Kluviert, segundo nos foi confidenciado, um «miúdo bastante humilde, descontraído, educado e simpático» teve, numa das poucas vezes no seu percurso, todo o foco mediático só para ele.
«Claro que todos os jogadores têm um modelo a seguir e tornarem-se também num e eu também quero ser falado por mim e não apenas pelo meu pai, pelo que ele fez e os meus irmãos estão a caminho de o fazer ainda. Quero realmente ser notado por mim», disse o central, numa entrevista recente a A BOLA.