João Nuno Fonseca, o novo treinador do Leixões, manifestou a sua determinação em criar uma equipa com uma identidade clara e forte. Num comunicado divulgado nas redes sociais do clube, o técnico de 36 anos afirmou que “os adeptos podem esperar uma identidade muito forte”, o que se traduzirá numa “forma de estar em campo que os vai honrar em todos os jogos”.
Com uma forte ligação emocional ao clube, o treinador também se referiu ao legado de Vítor Oliveira, ícone do Leixões, que faleceu em 2000. “Trouxe tudo aquilo que é importante, a ambição, a raça e a paixão necessárias para um clube desta dimensão”, elogiou João Nuno Fonseca. Essa inspiração é um dos pilares do seu projeto.
A Ambição de João Nuno Fonseca
Fonseca enfatizou a necessidade de uma apresentação consistente em campo, afirmando que “os adeptos podem esperar uma identidade muito forte da equipa, uma forma de estar em campo que os vai honrar em todos os jogos, uma raça tremenda para que cada minuto seja levado a sério naquilo que é a busca dos três pontos”. Esta ambição reflete-se na maneira como pretende motivar a equipa para cumprir os objetivos da temporada.
O jovem técnico pediu também um voto de confiança aos adeptos, expressando o desejo de “ver regressar os tempos passados deste clube”, e que a sua aspiração é ter o Estádio do Mar “cheio”. “Para mim, é um sonho, mas é um sonho que se conquista com vitórias, para assim chamar os adeptos para se sentirem representados com aquilo que vamos propor dentro do campo, que é jogar para os três pontos”, completou João Nuno Fonseca.
Gratidão pela Nova Oportunidade
Sobre a sua chegada, o treinador expressou a sua gratidão pelo desafio que assumiu, vindo diretamente do Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, clube que participou no Mundial de Clubes. A ambição de construir algo significativo em Leixões é acompanhada pela vontade de honrar a memória de aqueles que contribuíram para a história do clube.
Ricardo Horta e o Novo Ciclo no SC Braga
Ao mesmo tempo, Ricardo Horta, capitão do SC Braga, partilhou a sua visão sobre a nova época e a chegada do treinador Carlos Vicens. “A pré-época está a correr muito bem. É um novo treinador, com novas ideias. É outra mentalidade e estamos em processo de habituação. Tirando o calor (sorriso), a resposta da equipa está a ser muito boa”, comentou Horta.
A ambição está em alta na equipa bracarense, onde o capitão afirmou que “a expetativa é sempre muito grande num novo ciclo. Temos sempre a ambição de melhorar e a vinda do novo treinador é para darmos esse passo à frente”. O rumo para um estágio na Áustria também está alinhado para preparar a revigorada temporada.
Identidade e Compromisso dos Clubes
Enquanto o treinador de Leixões se foca em construir uma equipa com uma forte identidade, Horta desvia de pensamentos sobre possíveis homenagens, afirmando: “Não sou muito dessas coisas [possível estátua em Braga]. Não levei muito a sério as palavras do presidente. Espero que as pessoas me recordem pelo que fiz em campo e o que dei ao clube”.
A nova virtude de ambos os clubes parece estar centrada na identificação e no compromisso com as suas histórias, enquanto lutam por um futuro promissor.