O Sporting de Braga venceu o Nacional por 1-0 na 23ª jornada da Liga, num jogo em que o treinador Carlos Carvalhal elogiou a entrada forte da sua equipa. Nos primeiros três minutos, Carvalhal contabilizou três ocasiões flagrantes de golo, antes de o Nacional reagir com duas aproximações à baliza dos minhotos.
«Podíamos ter feito o segundo golo»
Apesar de terem marcado apenas um golo, Carvalhal acredita que a equipa poderia ter feito mais, lamentando a falta de definição. «Depois, entrámos naquela situação de poder fazer dois metros para fazer o segundo golo, mas só fizemos um [metro] porque não queríamos sofrer. Com mais definição, podíamos ter feito o segundo golo e a equipa ia subir de nível», afirmou o técnico do Braga.
Vontade e irreverência da equipa
O treinador do Braga destacou ainda a vontade e irreverência da sua equipa, que «agarrou-se coletivamente» para conseguir a vitória. «A equipa não está a sofrer golos, está a marcar e fazer o seu caminho. O Chissumba fez um bom jogo de princípio ao fim e a defesa globalmente está a evoluir», analisou Carvalhal.
Questionado sobre a gestão do plantel com o jogo da Taça de Portugal com o Benfica à vista, Carvalhal foi perentório: «Não geri absolutamente nada, pensei só no jogo [com o Nacional]». As substituições de João Moutinho e Ricardo Horta foram apenas para «refrescar a equipa», uma vez que «somos a equipa do campeonato com mais jogos».
O técnico garantiu que a partir de sábado a equipa vai focar-se no próximo desafio com o Benfica, reconhecendo que os encarnados atravessam um momento com «duas facetas em termos de gestão». Ainda assim, Carvalhal acredita que o Benfica vai jogar «na máxima força» contra o Braga, na quarta-feira, nos quartos de final da Taça de Portugal.