Ricardo Horta, capitão do Sporting de Braga, revelou o que ainda lhe falta conquistar com a camisola do clube minhoto. Em declarações num podcast do clube, o médio-ofensivo afirmou que o que lhe «falta é ser campeão nacional pelo Sp. Braga».
Apesar da excelente fase da equipa, que se encontra a apenas dois pontos do terceiro lugar, Horta mantém os pés no chão. «Não... isso é sempre pensar jogo a jogo. Temos de nos manter assim, humildes e a fazer o nosso percurso. Estamos a apanhar quem esta à frente, mas o caminho a percorrer é a fazer o nosso trabalho. Sinto que a nossa hora vai chegar», disse.
Chegada ao Sp. Braga
Sobre a sua chegada ao Braga, quando era ainda muito jovem, Horta recorda que «não estava a jogar tanto» e que o que queria era «mostrar o [seu] potencial, ter minutos e mostrar o que valia».
Questionado sobre o que lhe falta conquistar, o internacional português foi direto: «Falta-me ser campeão nacional pelo Sp. Braga. É difícil, há trabalho a fazer. É isso que me falta. Não sei se vou conseguir, mas o clube está a crescer e estamos a encurtar essa distância e, se me dissessem o que falta fazer, digo que gostava de ser campeão nacional».
Momentos marcantes
Horta recordou ainda alguns dos momentos mais marcantes da sua passagem pelo Braga, como a final-four da Taça da Liga, que a equipa venceu com um golo seu nos últimos segundos, contra o FC Porto. Elegeu também um livre direto marcado frente ao Paços de Ferreira como o "golo mais bonito" dos seus 410 jogos pelo clube.
O médio-ofensivo falou também sobre a sua forma de liderar, revelando que «quando cheguei tive vários capitães, aprendi com todos e cada um tinha uma forma de liderar». Horta procura "enquadrar-se na forma de estar no clube" e manter-se "jovem, porque há sempre muitos jovens a chegar ao clube".
Futuro
Sobre os momentos mais complicados, Horta brincou: «Isso é quando o presidente chega aos balneários aos gritos [risos na sala]. Os mais complicados acontecem quando não temos resultados tão positivos, mas os grupos que temos tido têm dado a volta».
Quanto ao futuro, o jogador de 30 anos garante que vai "manter-se igual, porque quero evoluir e vou ajudar os [seus] jogadores para tentar vencer no domingo". Horta prefere que o recordem "como boa pessoa do que como bom jogador".
Sobre a seleção nacional, Horta admitiu que "foi um objetivo" voltar a ser convocado depois da primeira chamada aos 19 anos, tendo inclusive disputado um Mundial por Portugal. Agora, deixa em aberto a possibilidade de um regresso à equipa das quinas.