Carvalhal encontra em Braga o conforto do lar e devolve a esperança aos adeptos

  1. O sucesso nesta nova incursão na Pedreira foi instantâneo
  2. A equipa entrou mal na época, mas com a mudança de treinador tudo parece ter entrado nos eixos
  3. Carvalhal conquistou a Taça de Portugal em 2020/21 e lançou jovens talentos que geraram proveitos financeiros brutais
  4. Carvalhal conduziu o Leixões, então na II Divisão B, à final da Taça de Portugal e às competições europeias

Regresso triunfante

O sucesso nesta nova incursão na Pedreira foi instantâneo. A equipa entrou mal na época, mas com a mudança de treinador tudo parece ter entrado nos eixos, com quatro vitórias e dois empates em seis jogos a permitirem o acesso à fase regular da Liga Europa e a aproximação aos lugares de cima da classificação. Nas palavras do presidente António Salvador, "há ainda um longo caminho pela frente, mas a relação de Carvalhal com o seu clube do coração, por norma, resulta em sucesso". De facto, os resultados obtidos, como "a conquista da Taça de Portugal em 2020/21", e o "lançamento de jovens talentos que geraram proveitos financeiros brutais", têm devolvido a esperança aos adeptos nesta terceira passagem do treinador pelo clube do coração.

Um verdadeiro carrossel de emoções

O trajeto de Carlos Carvalhal é um "verdadeiro carrossel de emoções". Nas 25 temporadas que cumpre como técnico, já experimentou diversas sensações, desde a estreia auspiciosa em Espinho, depois de terminar o percurso como jogador, a diversas vivências no estrangeiro. No entanto, foi em Portugal que começou a dar nas vistas, quando de forma surpreendente conduziu o Leixões, então na II Divisão B, à final da Taça de Portugal e às competições europeias. Após deixar Matosinhos, e após as primeiras sensações entre os grandes do futebol nacional, alcançou outro feito notável, ao vencer a Taça da Liga com o Vitória de Setúbal, numa final contra o Sporting decidida no desempate por penáltis. O troféu valeu-lhe a primeira aposta no estrangeiro, mas as condições no Asteras Tripolis não lhe permitiram ser feliz na Grécia, voltando a Portugal para orientar o Marítimo, de onde saltou para o Sporting numa altura de forte turbulência em Alvalade.

Novos métodos, novos horizontes

A experiência no Swansea convidou Carvalhal a uma reflexão mais profunda sobre os seus métodos de trabalho, novamente durante um ano, onde teve constantes reuniões com a equipa técnica para alargar horizontes. Nas palavras do próprio treinador, "apostou numa verdadeira rutura com o passado e encontrou no Rio Ave o local certo para introduzir novas ideias, assentes no trabalho em cima de dinâmicas e estratégias em vez dos sistemas, com treino diário de encontro às potencialidades do atleta e fazendo-os compreender o jogo, com base na identificação dos adversários e na melhor forma de explorar os seus pontos fracos". O Rio Ave "ombreou com as melhores equipas da Europa na forma como conseguia a progressão em campo e são ainda essas ideias que o fizeram atingir objetivos no regresso a Braga e na exigente La Liga, onde teve uma série muito positiva e evitou a descida do Celta de Vigo".

25 anos de carreira

Aos 58 anos, e na 25.ª época nos bancos, Carlos Carvalhal tem "muitas razões para acreditar que o futuro lhe pode reservar a concretização de outros sonhos". Após uma breve passagem pelo Olympiacos, o técnico encontrou em Braga "o conforto do lar" e a oportunidade de "devolver a esperança aos adeptos" nesta sua terceira passagem pelo clube do coração.

Andrade analisa época do FC Porto: "Tem que jogar bem, não chega só ganhar"

  1. "O FC Porto tem que melhorar visto que não é a imagem dele. No último jogo [frente ao Casa Pia] já venceu. Ganhar é importante mas os sócios portistas são muito exigentes, ganhar não chega, tem que jogar bem também" - Jorge Andrade
  2. "um ano zero no FC Porto, com a mudança de direção, mudança de estratégia. É ter muita paciência porque esta caminhada não se faz em dois dias e o FC Porto tem que estar é unido" - Jorge Andrade
  3. "a luta pelo título nacional está a ser uma prova em que os da frente estão a perder muitos pontos, quem ganhar deve ser um dos campeões com menos pontos. Daí que vai ser emoção até ao fim mas porque existem muitos erros. É ver quem vai ser o menos mau a vencer" - Jorge Andrade
  4. "em Portugal, se a arbitragem não fosse posta em causa era um milagre. Por isso não é novidade nenhuma mas, desde que seja tudo feito na base do respeito, penso que não vai haver qualquer tipo de problema. As equipas têm que tentar os seus objetivos e serem cordiais, vamos ver o que va acontecer" - Jorge Andrade