Sporting de Braga sofre com ritmo frenético, admite Carlos Carvalhal

  1. Carvalhal admitiu estar bastante desgastado com o ritmo frenético
  2. Entrada forte da equipa nos primeiros 20 minutos para prevenir desgaste
  3. Gil Vicente aproveitou o desgaste do Sporting de Braga

Desgaste acumulado


O arranque de época do Sporting de Braga tem sido particularmente intenso, com a equipa a ter de conciliar a Liga Europa com o campeonato nacional. Depois do empate com o Gil Vicente, o treinador Carlos Carvalhal admitiu estar bastante desgastado com este ritmo frenético.

«Eu estou todo roto, sou treinador. Confesso, estou desgastadíssimo. Vim de férias, vim de estar ao sol e de repente entro a mil, com a adrenalina logo num jogo que decidia continuidade nas competições europeias. Depois, três dias novo jogo, cinco outro jogo, depois decidir entrada da Liga Europa. Quinta foi jogo, depois vídeos para analisar o Gil Vicente. Se eu preciso de respirar, imagino os jogadores que estão a jogar quase sempre 90 minutos em jogos consecutivos», atirou o técnico.

Estratégia para prevenir o desgaste


Carvalhal reconheceu que a entrada forte da sua equipa, nos primeiros 20 minutos, tinha como objetivo prevenir esse desgaste que acabou por se fazer sentir. «Tivemos uma entrada fortíssima, com 20 minutos galopantes, num ritmo alto e a intenção era essa. Porque já sabíamos que a energia não era a máxima. Mas era a que tínhamos. Os jogadores foram afoitos, rápidos, correram muito, mas tínhamos de ter feito o golo aí. Era marcar logo de início.»

Depois, o Gil Vicente soube aproveitar esse desgaste e criou as melhores oportunidades. «O desgaste já vem de trás, dos muitos jogos, não foi só Viena. E mesmo assim arriscámos com dois avançados, mas em função do cansaço a equipa começou a partir-se. Tentámos corrigir, procurámos até ao limite, mas não conseguimos.»

Orgulho na entrega dos jogadores


Apesar das contrariedades, Carvalhal mostrou-se orgulhoso da entrega dos seus jogadores. «Muito orgulho nos meus jogadores que deram tudo e foram até à última gota de suor.»

Esta paragem de duas semanas para os jogos das seleções nacionais chega, portanto, em boa altura para o Sp. Braga. «Agora, é recuperar os jogadores e dar-lhes descanso. Estão superfatigados, o que é normal. Será o tempo necessário para descansar primeiro e, com energias renovadas, começar a preparar o ataque aos próximos ciclos.»

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