O presidente do Sindicato dos Jogadores de Portugal, Joaquim Evangelista, condenou veementemente os alegados insultos racistas dirigidos a Bruno Varela, guarda-redes do Vitória de Guimarães, durante o jogo com o Boavista.
Evangelista classificou os incidentes como «inaceitáveis» e «degradantes», afirmando que o racismo é um crime que não pode ser banalizado. O dirigente sindical frisou que não pode haver «tolerância zero» perante comportamentos discriminatórios, já que, além de um ato «hediondo», o racismo é considerado crime.
O jogo deste domingo no Estádio do Bessa ficou marcado por queixas de Bruno Varela, que alegou ter sido alvo de insultos de teor racista vindos das bancadas. O encontro chegou mesmo a ser interrompido durante alguns minutos no final da primeira parte devido a este incidente.
Na sequência destes acontecimentos, a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) anunciou a instauração de um processo de contraordenação para apurar os factos relacionados com os alegados insultos racistas. Tanto o treinador do Vitória de Guimarães, Luís Freire, como o técnico do Boavista, Lito Vidigal, reagiram ao sucedido nas suas conferências de imprensa.