Conselho Geral do Boavista reúne para discutir condenação do presidente Vítor Murta por alegado assédio sexual

  1. Conselho Geral do Boavista reúne-se para discutir condenação de Vítor Murta
  2. Murta foi suspenso por 6 meses e multado em 2.448 euros pelo Conselho de Disciplina da FPF
  3. Murta negou as acusações e recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto
  4. Administração do Boavista, liderada por Fary Faye, repudiou os factos e prometeu tomar medidas

Conselho Geral do Boavista reúne para discutir condenação do presidente Vítor Murta

O Conselho Geral do Boavista vai analisar, esta sexta-feira, a condenação por alegado assédio sexual do presidente do clube Vítor Murta, revelou Arnaldo Figueiredo, líder do Conselho Geral. A reunião, inicialmente agendada para 30 de agosto, foi adiada por uma semana e decorrerá no salão nobre do Estádio do Bessa, tendo como ponto dominante da ordem de trabalhos a discussão sobre as implicações da condenação de Vítor Murta.

O Conselho Geral reúne-se sempre que há assuntos de interesse para o clube. As pessoas manifestaram vontade de discutir esse tema, mas não tenho falado com ninguém nem faço a mínima ideia sobre o que pensam. Como o Conselho Geral é um órgão não executivo, qualquer decisão que possa dali sair não passará de uma recomendação, explicou Arnaldo Figueiredo, em declarações à agência Lusa.

Condenação de Vítor Murta

Atualmente a presidir apenas ao emblema do Bessa, o dirigente foi suspenso por seis meses e multado em 2.448 euros pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, devido a "comportamentos discriminatórios", na sequência de um processo disciplinar instaurado no passado dia 3 de outubro de 2023, quando ainda liderava a SAD axadrezada.

De acordo com o acórdão divulgado pelo órgão disciplinar a 16 de agosto, Vítor Murta, "adotou, designadamente por meio de expressões e alusões grosseiras, comportamentos inconvenientes e que importunavam a ofendida, à data dos factos ainda bastante jovem", isto num caso que remonta ao período entre setembro de 2019 e novembro de 2022.

Reação do Boavista

O regulamento disciplinar da FPF contempla a condenação por ilícitos respeitantes a assédio sexual, ao contrário do aplicado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), esfera sob a qual foram julgadas as infrações do antigo presidente da SAD ao artigo 137.º, que pune "os dirigentes que tenham comportamentos que atentem contra a dignidade humana, em função da raça, cor, língua, religião, origem étnica, género ou orientação sexual".

Vítor Murta negou as acusações e já recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto, enquanto do CD da FPF remeteu a condenação ao Ministério Público (MP). A administração do Boavista, agora comandada por Fary Faye, repudiou com veemência os factos, prometendo tomar as medidas necessárias.

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