Clube revela buscas em participadas e loja do associado
O FC Porto revelou, este domingo, que estão a ser realizadas buscas em locais associados ao clube. A informação foi divulgada através de um comunicado do clube, que não entrou em mais detalhes.
"O Futebol Clube do Porto informa que estão a decorrer buscas numa das participadas do Grupo, a Porto Comercial, e na loja do Associado no Estádio do Dragão, e desde já compromete-se a prestar todo e qualquer apoio às autoridades no desenrolar das suas diligências", pode ler-se no comunicado.
Operação Pretoriano e suspeitas de venda ilegal de bilhetes
De acordo com informações recolhidas pelo zerozero, estas buscas, consequência de diligências feitas inicialmente na Operação Pretoriano, afetaram ainda o domicílio de elementos pertencentes à claque dos Super Dragões.
Em causa estará um esquema ilegal de venda de bilhetes não só para o jogo deste domingo, entre FC Porto e Boavista, mas sobretudo para a final da Taça de Portugal, entre os dragões e o Sporting, no Jamor.
Alvos das buscas e ligação à claque Super Dragões
Segundo apurou A BOLA, entre os visados destas buscas estão alguns funcionários do clube - como Cátia Guedes (que trabalha na Loja do Associado) e Fernando Saul (Oficial de Ligação aos adeptos e afastado de speaker do estádio após ter sido detido e libertado) - e também membros da claque Super Dragões - como Sandra Madureira, já detida e libertada anteriormente, e Catarina Madureira, respetivamente esposa e filha de Fernando Madureira.
As suspeitas apontam para que os "esquemas" montados para a venda de ingressos tenham continuado, mesmo após a Operação Pretoriano, que resultou na detenção do líder da claque, Fernando Madureira, e de outras 11 pessoas, em 31 de janeiro deste ano.