Benfica nomeia Mónica Jorge como diretora-geral do futebol feminino

  1. Mónica Jorge é nova diretora-geral
  2. Primeira mulher na FPF
  3. 46 anos de experiência no futebol
  4. Compromisso com a igualdade de género

O Sport Lisboa e Benfica anunciou a nomeação de Mónica Jorge como nova diretora-geral do futebol feminino do clube, um passo que sublinha a crescente importância desta modalidade em Portugal. Mónica, que teve uma carreira notável como diretora da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de 2012 a 2024 e foi a primeira mulher a ocupar essa função, traz consigo uma vasta experiência e um histórico de promoção do futebol feminino no país.

A antiga selecionadora nacional, que liderou a equipa entre 2007 e 2011, é amplamente reconhecida como uma das responsáveis pela evolução e profissionalização do futebol feminino em Portugal. O comunicado oficial do Benfica destaca o currículo “invejável” de Mónica, que, aos 47 anos, é vista como uma peça-chave no desenvolvimento das próximas gerações de atletas femininas no clube.

Visão Estratégica para o Futuro

A gestão de Mónica Jorge não é apenas uma questão de prestígio, mas representa uma visão estratégica para alavancar o futebol feminino no Benfica e, por extensão, em Portugal. Num momento em que a modalidade se encontra em franca ascensão, a liderança de uma figura com a sua reputação pode ser determinante para conquistar novos adeptos e investidores, bem como para inspirar jovens jogadoras.

Além disso, a escolha de Mónica Jorge reflete uma abordagem inovadora e ambiciosa por parte do clube, que visa não só competir ao mais alto nível, mas também fomentar o crescimento do futebol feminino em todas as suas vertentes. A experiência acumulada ao longo dos anos poderá trazer novas ideias e estratégias que beneficiem a equipa e o clube em geral.

Compromisso com a Igualdade de Género

O simbolismo desta nomeação é forte: ao escolher uma mulher com um currículo sólido para um cargo de liderança, o Benfica reafirma seu compromisso com a igualdade de género e a promoção do futebol feminino. Esta decisão poderá também motivar outras instituições a seguirem o mesmo caminho e a valorizarem o papel das mulheres no desporto, criando um ambiente mais inclusivo e diversificado.

Assim, a chegada de Mónica Jorge ao Benfica não é apenas uma mudança na administração, mas um passo significativo para o futuro do futebol feminino em Portugal, que poderá inspirar mudanças importantes na estrutura do desporto nacional. O compromisso do Benfica com a igualdade de género pode ter um impacto positivo que ressoe além das quatro linhas, promovendo uma cultura de respeito e equidade no desporto em geral.