O jogo entre Portugal e Islândia foi dirigido pelo árbitro internacional grego Anastasios Papapetrou, que teve uma atuação competente e discreta, sem necessitar de recorrer à tecnologia do VAR. Segundo a análise técnica de Duarte Gomes, não foram cometidos erros claros e óbvios em campo. A equipa de arbitragem esteve bem no geral e avaliou corretamente os lances mais relevantes do encontro.
Em relação ao lance aos 2 minutos, em que Cristiano Ronaldo cabeceou para fora estando em posição irregular não assinalada, Duarte Gomes destaca que se a finalização do capitão português tivesse resultado em golo ou em pontapé de penálti, a intervenção do VAR seria obrigatória.
No lance aos 7 minutos, em que a bola ressaltou para o braço esquerdo de Thorarinsson, a equipa de arbitragem avaliou corretamente o lance, considerando que o jogador islandês não teve tempo para reagir e nada fez de irregular ou imprudente.
No lance aos 21 minutos, em que Ingason disputou a bola com Cristiano Ronaldo dentro da área da Islândia, Duarte Gomes refere que o contacto foi correto, dentro dos limites das regras.
No lance aos 22 minutos, em que Bernardo Silva rematou e a bola desviou no braço de Hermannsson, a equipa de arbitragem considerou corretamente que o lance foi legal.
Duarte Gomes destaca ainda a correta exibição de cartões amarelos nos lances envolvendo Johanneson, Finnbogasson, Thorsteinnsson, Willumsson, Otávio, Palhinha e João Félix, bem como a correta marcação de um fora de jogo a favor de Portugal aos 50 minutos.
No lance do golo de Portugal aos 66 minutos, Duarte Gomes analisa que Cristiano Ronaldo estava em posição legal no momento do cruzamento, fez a recarga de forma legal e Ricardo Horta também estava em jogo quando Ronaldo tocou na bola.
No lance aos 71 minutos, em que o árbitro indicou erroneamente pontapé de baliza para a seleção islandesa em vez de pontapé de canto para Portugal, Duarte Gomes aponta o equívoco da decisão.
No lance aos 79 minutos, em que a mão de Thorarinsson cortou o cruzamento de Raphael Guerreiro, a equipa de arbitragem puniu corretamente a infração com um pontapé-livre direto.
Em relação ao lance aos 84 minutos, em que João Félix empurrou Traustason, Duarte Gomes considera que o cartão amarelo foi bem mostrado e que o gesto do jogador português foi irrefletido.
Por fim, no lance aos 89 minutos, em que Cristiano Ronaldo isolou-se mas partiu de posição ilegal, Duarte Gomes destaca que a decisão do árbitro assistente foi correta.
No geral, a atuação do árbitro Anastasios Papapetrou foi considerada competente e discreta, sem erros claros e óbvios em campo.