Bruno Lage, ex-treinador do Benfica, apresentou novas condições para formalizar a rescisão do seu contrato. A principal exigência é a não inclusão de uma cláusula de confidencialidade que limitaria a sua liberdade de expressão sobre a sua experiência na segunda passagem pelo clube, especialmente em relação às negociações que levaram à contratação de José Mourinho.
Apesar de ter um contrato até junho de 2026, Lage aceitou abrir mão da indemnização pela rescisão, limitando-se a receber apenas o salário referente ao mês de setembro, além do prémio pela qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Esta informação foi confirmada por várias fontes e revela a posição do treinador em manter a transparência sobre o que se passou internamente durante a sua gestão.
Além disso, a equipa técnica de Bruno Lage está a reivindicar a totalidade dos pagamentos devidos, incluindo questões relacionadas à sua própria rescisão do contrato. As negociações, conforme relatado, decorrem de forma distinta, com foco em assegurar que todos os membros da equipa técnica sejam compensados adequadamente antes do encerramento da relação contratual.
A situação permanece tensa, à medida que o Benfica tenta encontrar um acordo que satisfaça ambas as partes, enquanto Lage se mantém firme nas suas exigências para evitar restrições de comunicação. O desfecho desta situação será acompanhado de perto pelos adeptos e pela imprensa desportiva, dada a relevância de Lage na história recente do clube.