Alverca triunfa nos minutos finais contra o Nacional

  1. 88 minutos, golo de Milovanovic
  2. Penálti desperdiçado por Lincoln
  3. Nacional em 14.º lugar
  4. Alverca ascende ao 8.º lugar

O Alverca garantiu uma vitória suada frente ao Nacional com um golo marcado aos 88 minutos por Marko Milovanovic. O treinador do Alverca, Custódio Castro, expressou a importância deste triunfo, afirmando: “Foi uma vitória importante. Três pontos. Estamos a acrescentar pontos ao nosso objetivo e era muito importante vencer em casa. Também foi o segundo jogo consecutivo sem sofrer golos e isso é importante para nós.”

Após um início promissor, onde o Alverca teve a oportunidade de abrir o marcador com um penálti, o jogo acabou por ser equilibrado. Castro comentou a primeira parte: “Acho que o penálti surge da nossa boa entrada no jogo. Depois o jogo foi mais equilibrado. Creio que reagimos bem ao facto de não termos marcado o penálti.” O penálti desperdiçado por Lincoln, que rematou por cima da barra, poderia ter mudado o rumo da partida desde os primeiros minutos.

Desempenho do Nacional

O Nacional, por seu turno, procurou explorar as debilidades da defesa do Alverca. O treinador Tiago Margarido enfatizou a performance da sua equipa: “Foi um jogo em que a primeira parte foi extremamente equilibrada. Na segunda parte, o Nacional conseguiu perceber os espaços que podia explorar na estrutura e na forma de defender do Alverca.”

Apesar de reconhecer as fraquezas do Alverca, o Nacional não conseguiu concretizar as oportunidades criadas. Margarido acrescentou: “Temos uma oportunidade clara do Chuchu (Ramírez). Penso que, no somatório da segunda parte, fomos superiores e o resultado acabou por ser extremamente injusto.” Esta declaração reflete a adaptação do Nacional às circunstâncias do jogo.

Faltou eficácia na finalização

A pressão do Nacional aumentou na segunda parte, mas a ineficácia na finalização foi um problema que os atormentou. Margarido não hesitou em admitir: “Faltou eficácia? Sim. Tivemos oportunidades claras e não conseguimos concretizar. Faltou-nos capacidade para finalizar, por isso acho que foi um resultado muito injusto para o Nacional.” Esta autocrítica expressa a frustração da equipa por não ter sabido aproveitar as chances criadas.

No final do jogo, o ressurgimento de Marezi, que entrou em campo, foi decisivo. Castro comentou: “Acabaram por nos sorrir os três pontos e acho que nos assentam bem.” O golo marcado a um minuto do fim sublinhou a determinação do Alverca, permitindo aos anfitriões não apenas somar pontos, mas também construir confiança para os próximos desafios.

Classificação e perspetivas futuras

Após esta derrota, o Nacional encontra-se numa posição desconfortável, ocupando o 14.º lugar na tabela. Tiago Margarido defendeu os seus jogadores, afirmando a importância de continuar a acreditar. “Queremos um Alverca competitivo,” sublinhou, reforçando a mensagem de que a luta pelo sucesso ainda está longe de terminar.

Por sua vez, o Alverca subiu ao oitavo lugar, um avanço que traz esperança nesta fase do campeonato. A vitória reflete não apenas o trabalho da equipa, mas também a resiliência que demonstraram ao reagir após as oportunidades perdidas e à pressão adversária. O resultado e a performance podem tornar-se um ponto de viragem na temporada, tanto para o Alverca quanto para o Nacional, que procura reencontrar a sua forma.