A carreira de João Félix tem gerado debates acesos sobre as suas escolhas. A agente de futebol, Jen Mendelewitsch, expressou a sua visão franca sobre a situação do avançado português, descrevendo-o como uma “máquina de imprimir dinheiro”
. Segundo Mendelewitsch, “João Félix não joga futebol há muito tempo. É uma impressora. É uma máquina de imprimir dinheiro e com o próprio aval, já que ele não se rebela”
. Esta declaração levanta questões sobre a capacidade do jogador para assumir o controle da sua carreira.
A empresária não hesitou em criticar o caminho que Félix tem trilhado, afirmando que ele devia “mandar na sua carreira e não permitir que as pessoas decidam por ele e mandem-no para projetos que não lhe agradam”
. Mendelewitsch considera que a troca de clubes frequente do jogador é uma lição sobre o que evitar na carreira de um jovem atleta. Ela argumentou: “É um exemplo do que não se deve fazer quando se é um jovem jogador com potencial”
.
O Caminho de João Félix
A crítica de Mendelewitsch é sustentada pela trajetória de Félix que, após deixar o Benfica, passou por clubes como Atlético de Madrid, Chelsea e Barcelona. “Foi para o Atlético de Madrid por 126 milhões de euros, num clube onde não encaixava no modelo de jogo, e depois o Chelsea gasta 50 milhões”
, continuou a empresária, sugerindo que as transferências foram, em grande parte, motivadas por questões financeiras e não adequadas ao desenvolvimento do jogador.
Ao considerar as oportunidades que se apresentaram a Félix, Mendelewitsch assinalou: “Estou a tentar defendê-lo, mas o que quero dizer é que os clubes por onde passou são atraentes para ele recuperar”
. Contudo, a crítica mais contundente reside na sua decisão mais recente de se tornar jogador do Al Nassr na Arábia Saudita.
A Decisão pelo Al Nassr
Para Mendelewitsch, um regresso ao Benfica “teria feito mais sentido”
do que seguir para um campeonato que, segundo ela, não oferece o mesmo nível competitivo. Ela rematou, referindo-se ao estado atual da carreira de Félix: “Havia rumores de que iria voltar ao Benfica e teria feito um pouco mais de sentido, mas acho que ele não queria fazer esse sacrifício financeiro. Então, João Félix é responsável pelo caminho que está a tomar”
.
Essas declarações ilustram a frustração de quem observa um talento como Félix a não explorar o seu potencial máximo. Enquanto o jovem avançado prossegue a sua carreira, a questão permanece: até quando continuará a ser uma “máquina de imprimir dinheiro”
sem uma direção clara?