A janela de transferências continua agitada, especialmente em torno da jovem estrela argelina Anis Hadj-Moussa, atualmente no Feyenoord. O treinador Robin van Persie foi claro em suas intenções: ““Não é a altura certa para o Moussa sair. Percebo o interesse, mas queremos mesmo manter os melhores jogadores. Em princípio fica. Tem contrato até 2029””. As palavras de Van Persie refletem a determinação do Feyenoord em manter os seus melhores talentos, especialmente à luz do crescente interesse por Moussa, que emergiu como uma opção viável para o Benfica, especialmente após a saída de Di María.

Moussa teve uma temporada impressionante, marcando 11 golos e fazendo três assistências em 43 jogos, solidificando assim a sua reputação no futebol europeu. O Benfica já tentou adquirir o jogador, tendo apresentado duas propostas, uma de 13 milhões de euros e outra de 15 milhões de euros, ambas rejeitadas. Segundo fontes do clube, o Benfica está a preparar uma terceira proposta que pode chegar até aos 20 milhões de euros, incluindo variáveis.

O Interesse do Benfica

O clamor em torno do jogador é significativo, não só devido ao seu talento, mas também ao contexto das negociações que envolvem cada vez mais a discussão sobre a sua permanência ou saída do Feyenoord. Durante um recente jogo de preparação contra o Nice, Moussa foi escalado como titular, e a sua presença em campo reafirmou a confiança que o treinador tem nele.

Essa confiança é importante, não só para o Feyenoord, mas também para o Benfica, que almeja reforçar o seu elenco. O internacional argelino é visto como a solução ideal para o flanco direito do ataque encarnado. Entretanto, o Benfica não está com as mãos atadas. Em caso de falha nas negociações por Moussa, o clube está a avaliar alternativas, sendo Roger, do Braga, uma opção em mente.

Novas Estrategias do Benfica

Segundo os últimos relatos, o Benfica também está a trabalhar em outras contratações, tendo em vista reforçar o seu plantel para a temporada. O futuro próximo de Moussa é incerto, mas as palavras de Van Persie e o valor que o Feyenoord exige, que atinge os 25 milhões de euros para liberar o jogador, indicam que o caminho para o Benfica pode ser mais desafiante do que se esperava.

O Benfica está determinado, mas o Feyenoord, comandado por Van Persie, tem as suas próprias aspirações e planos, e não assegura uma saída fácil para um dos seus principais ativos. Com a pressão alta para cada lado, as funções de negociação ainda se desenrolarão nesta saga transferencial, que pode impactar ambos os clubes.