Benfica Congratula Suspensão da Centralização dos Direitos Televisivos

  1. Benfica suspende participação
  2. Decisão elogiada por Manteigas
  3. Reinaldo Teixeira pede equidade
  4. Futuro dos direitos ainda incerto

A candidatura Benfica Vencerá felicitou recentemente a direção do Sport Lisboa e Benfica pela sua decisão de suspender a participação no processo de centralização dos direitos televisivos. João Diogo Manteigas, líder da candidatura, expressou a sua satisfação ao afirmar: ““A candidatura ‘Benfica Vencerá’ vem por este meio congratular a direção do Sport Lisboa e Benfica pela tomada de decisão que consideramos ser essencial à defesa dos interesses da instituição””. Esta declaração sublinha a importância desta decisão para a preservação dos interesses do clube e dos seus adeptos.

A centralização dos direitos televisivos, um processo que tem gerado tensão entre os principais clubes do futebol português, foi formalmente estabelecida através de um decreto-lei em fevereiro de 2021. Este documento estipulou que os acordos existentes não seriam válidos após a época desportiva de 2027-2028, acrescentando que, se os prazos não fossem cumpridos, o modelo de comercialização deveria ser definido por decreto-lei após consulta à Autoridade da Concorrência.

Decisão do Benfica e o Contexto Atual

A proposta de centralização foi inicialmente apoiada por vários clubes, incluindo o Benfica, mas a situação alterou-se após a final da Taça de Portugal de 2024/25. O presidente do Benfica enviou uma carta ao presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, comunicando a retirada do clube do processo de discussão. Como referiu Manteigas, ““Juntos, somos mais fortes””, reforçando a ideia de que a união dos sócios e adeptos é crucial neste contexto.

Reinaldo Teixeira, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, também se manifestou sobre a necessidade de encontrar um modelo de distribuição equitativo. Ele comentou: ““Mas alguém quer perder? Não, nem nós devemos dizer isso. Agora vamos tentar que o mercado se pronuncie, e que nós sejamos capazes de conseguir ir ao mercado nacional e internacional para conseguirmos o melhor valor possível pelas nossas competições””. Esta afirmação reflete a urgência em garantir que os clubes maximizem os seus rendimentos e consigam competir num mercado cada vez mais exigente.

A Necessidade de Consenso

Teixeira, antes de assumir a presidência da LPFP, já tinha expressado a ideia de que a centralização é uma medida que, judicialmente, deve ser respeitada, mas que requer um consenso entre os clubes. Ele disse: ““As sociedades desportivas aceitem um critério e uma chave de distribuição do montante””. Isto sugere que, apesar de as grandes entidades do futebol como Benfica, Sporting e FC Porto terem um peso significativo nas negociações, é essencial que todos os clubes se sintam representados e beneficiados pela nova estrutura de direitos.

O clima de incerteza continua a pairar sobre a questão da centralização, com outras vozes no clube, como Manteigas, enfatizando a importância de voltar a discutir os termos que mais beneficiem o Benfica e o seu futuro. A posição do Benfica simboliza a luta não apenas por direitos económicos, mas também por uma maior autonomia na gestão das suas transmissões, numa época em que as plataformas digitais estão a emergir como uma das principais fontes de receita.

O Futuro dos Direitos Televisivos em Portugal

Assim, o futuro dos direitos televisivos em Portugal promete ser uma questão central nas próximas temporadas, com o Benfica a liderar uma chamada coletiva à reflexão sobre a centralização e a forma como esta pode, ou não, impactar a rivalidade e a competitividade no futebol português. O debate em torno destes direitos não é apenas uma questão de dinheiro, mas também sobre a identidade e a tradição dos clubes no cenário nacional e internacional.

Enquanto o Benfica posiciona-se como um defensor dos interesses dos seus adeptos, a liga e todos os clubes terão de encontrar um caminho que satisfaça as diversas partes envolvidas, garantindo que todos possam beneficiar de uma estrutura de direitos televisivos justa e equilibrada.

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