Após a amarga derrota do Benfica na fase de grupos do Mundial de Clubes, os jogadores expressaram a sua desilusão e reflexões sobre o jogo. Leandro Barreiro, um dos atletas em destaque, comentou as dificuldades enfrentadas, afirmando: ““Foi um jogo muito difícil e muito chato (devido à paragem). Meia-hora, depois mais meia, e mais 40 minutos. Saímos completamente do jogo.””
Este desabafo denota como as interrupções afetaram o desempenho da equipa. Barreiro continuou, lembrando o momento em que a confiança voltou a surgir: ““Faltavam cinco minutos, mais tempo extra, e acreditámos muito. Marcámos e entrámos com confiança no prolongamento.””
No entanto, o jogador também reconheceu que a equipa estava cansada e enfrentou dificuldades após a expulsão de um colega, relatando que: “Já tínhamos de defender muito e com um jogador a menos ia ser mais difícil, mas tivemos duas ou três oportunidades. Infelizmente, não deu.”
Reflexões de Aursnes
Aursnes, outro jogador que se destacou nas declarações, partilhou a sua frustração com a eliminação, referindo-se ao impacto do jogo: ““Acho que foi difícil quando eles fizeram o 2-1 (já na segunda parte do prolongamento), mas voltámos bem depois de esperar tanto tempo no balneário (ainda no tempo regulamentar).””
Ele também elogiou a tenacidade da equipa em face do calor e da humidade, elementos com os quais não estavam habituados, afirmando: “Mas penso que é igual para todos e que lidámos bem com isso.”
Aursnes concluiu a sua análise criticando o desempenho do Chelsea, mas reconhecendo os esforços do Benfica: “Penso que o Chelsea fez um jogo muito bom e criou muitas oportunidades, mas nós também tivemos algumas. No final, acabámos por sair.”
A tristeza no balneário
Tiago Gouveia, por sua vez, refletiu sobre a tristeza que imperou no balneário após a derrota: ““Foi muito difícil, o balneário está triste, desolado. Acreditávamos muito que podíamos seguir em frente. Não foi possível, não há muito a dizer.””
Ele sublinhou que o jogo estava cheio de reviravoltas, incluindo a interrupção devido ao mau tempo e a expulsão de um jogador: ““Foi um jogo muito difícil, com paragem (mau tempo), expulsão, muitas coisas que aconteceram e infelizmente não deu para nós.””
Gouveia também fez questão de prestar uma homenagem especial ao seu colega Di María, que jogou o seu último jogo pelo clube: “Um agradecimento especial ao Di María, que fez o último jogo com a camisola do Benfica. Eu cresci a vê-lo jogar. É um prazer enorme privar com ele no balneário, uma pessoa incrível. Vai deixar muitas saudades. Vai ficar no meu coração. Tem uma humildade tremenda, após tudo o que conquistou. É uma pessoa fantástica, especial.”
Um momento de reflexão
Diante destas declarações, é claro que a eliminação do Benfica no Mundial de Clubes foi um momento de grande frustração. No entanto, também se tornou uma oportunidade de reflexão sobre o esforço coletivo e a solidariedade estabelecida entre os jogadores, especialmente com a saída de uma figura emblemática como Di María.
A temporada do Benfica termina com a certeza de que, apesar da desilusão, as experiências adquiridas serão valiosas para enfrentar os desafios futuros, com a esperança de que a equipa possa aprender e crescer a partir deste episódio.