O jogo entre o Benfica e o Chelsea nos oitavos de final do Mundial de Clubes revelou-se um verdadeiro teste de resiliência para os encarnados. Com a partida marcada por uma forte interrupção devido a temporais, vários momentos críticos deram forma ao encontro. O treinador Bruno Lage comentou a difícil eliminação, afirmando: “É difícil de digerir”.
A partida foi deslocada para a cidade americana de Charlotte e era aguardada com grande entusiasmo pelos adeptos. No entanto, uma expulsão logo no início da segunda parte complicou ainda mais a missão da equipa. Lage expressou a esperança que viu nos seus jogadores, dizendo: “Apenas a nossa equipa podia acreditar que podia empatar”.
Momentos Decisivos
No campo, o defesa António Silva destacou-se com uma intervenção crucial nos primeiros minutos, salvando um remate perigoso de Marc Cucurella em cima da linha de golo. Este gesto foi celebrado como uma verdadeira demonstração de bravura e dedicação na defesa, marcando um dos momentos mais significativos da partida.
Contudo, o jogo tomou um rumo inesperado quando, aos 64 minutos, Reece James desbloqueou o resultado a favor do Chelsea. A falha de Anatoliy Trubin na baliza foi um golpe duro para os benfiquistas. Apesar de já ter realizado defesas impressionantes, o golo do adversário trouxe a desilusão a que a equipa estava habituada.
O Grande Penalti e a Retomada do Jogo
Na reta final, o VAR entrou em cena após um toque de mão na área do Chelsea, resultando numa grande penalidade convertida por Ángel Di María aos 90+5 minutos. O argentino, que se despedia do clube, deixou a sua marca, forçando o prolongamento. “Empata Di María” foi como muitos notaram durante a celebração, refletindo a esperança ainda viva entre os adeptos.
Já no tempo adicional, o Chelsea, aproveitando a vantagem numérica, ampliou o marcador, com Nkunku a marcar o segundo golo e a selar a vitória com um final de 4-1. A atuação de António Silva foi notável, mas não suficiente para evitar a eliminação do Benfica.
Impactos e Futuro do Benfica
O jogo não foi apenas marcado pelos eventos em campo, mas também pela longa interrupção dos primeiros 86 minutos, onde a segurança dos jogadores e adeptos se tornou prioridade. A atenção à meteorologia, uma prática comum nos Estados Unidos, foi reforçada, levando à paralisação da partida, uma situação que o Benfica já tinha enfrentado anteriormente.
Com esta derrota, o Benfica despediu-se do Mundial de Clubes, uma competição histórica que exigiu grandes sacrifícios. O próximo desafio do Chelsea será um embate com os brasileiros do Palmeiras, enquanto o Benfica, após um desempenho digno numa competição exigente, começa a planear o futuro. “Com 2-1 o jogo terminou” é uma frase que ressoa entre os adeptos, lembrando que, mesmo nos momentos mais adversos, o desporto continua a demonstrar a sua magia e incerteza.
