Edinson Cavani, avançado do Boca Juniors, revelou a sua frustração por não poder defrontar o Benfica no Mundial de Clubes. O jogador uruguaio, que se encontra a recuperar de uma lesão muscular no gémeo direito, desejava estar presente na estreia da sua equipa na competição, especialmente contra um clube que teve um papel significativo na sua carreira. “Cavani pretendia estar na estreia do Boca Juniors no Mundial de Clubes, num jogo em que o emblema argentino espera ter muito apoio na bancada, mas tal não será possível.”
Cavani, de 38 anos, cumpre a terceira época no Boca Juniors, mas a sua trajetória anterior em clubes europeus inclui passagens por grandes equipas como Nápoles, Paris Saint-Germain e Manchester United. O avançado recorda que esteve muito perto de se transferir para o Benfica no verão de 2020. “O negócio esteve muito próximo de se mudar para o Benfica, em negociações que deram muito que falar.”
A possibilidade de enfrentar os encarnados teria sido uma circunstância especial, visto que em sua carreira apenas teve duas oportunidades de jogar contra eles, durante uma fase de grupos da Liga dos Campeões em 2013/14.
O Desejo de Cavani
Após uma longa carreira europeia, Cavani viu a chance de reviver a esperança de uma partida significativa contra a equipa que tanto ansiava enfrentar. “Agora, tinha uma nova oportunidade para defrontar a equipa que tanto o desejou em 2020, mas tal não se irá verificar.”
Cabe agora a Cavani se recuperar para uma possível presença no confronto com o Bayern Munique na próxima semana.
Di María e a Sua Despedida
Por outro lado, Ángel Di María vive o seu próprio adeus ao Benfica no Mundial de Clubes. Com um espetáculo a caminho do encerramento da carreira, o extremo busca deixar uma marca indelével. “É no Mundial de Clubes, e nos Estados Unidos da América, que Fideo vai fazer a última dança de águia ao peito. E à procura de recordes.”
Di María, que pode estar a um passo de atingir a impressionante marca de 500 ações decisivas na sua carreira ao serviço do Benfica, procura quatro momentos de inspiração para alcançar esse feito. “Agora, e antes de rumar ao seu país e ao Rosario Central, clube onde foi formado, o extremo procura despedir-se da melhor forma.”
O jogador, que soma 496 ações decisivas em 954 jogos, espera brilhar nos últimos desafios com os encarnados, contra Boca Juniors, Auckland e Bayern Munique.
A Gratidão de Di María
Refletindo sobre a sua carreira, Di María expressou a sua gratidão pelo tempo passado no clube, onde se tornou um verdadeiro ícone. “Regressado no início de 2023/24 ao Benfica, em busca de um segundo título de campeão, que conquistara em 2009/10.”
O presidente do clube, Rui Costa, elogiou o atleta, afirmando que ele “deixa uma marca indelével no clube”
e reconhecendo o impacto que o jogador teve em campo ao longo da sua passagem. “Di María teve um respeito e um carinho que merecem ser aplaudidos, não só pelo que fez em campo, mas por fazer dois anos [no Benfica] tendo a possibilidade de fazer, pela questão financeira, escolhas muito mais vantajosas.”
Um Mundial de Clubes Especial
Com tantos momentos significativos, Di María deseja encerrar a sua jornada na Luz com dignidade, enquanto Cavani se esforça para se juntar ao seu clube em um momento tão importante. O Mundial de Clubes apresenta-se como o cenário perfeito para estas despedidas, onde ambos os jogadores buscam deixar a sua marca.