João Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica, marcou a sua posição no atual contexto do clube, evidenciando a insatisfação dos adeptos e a urgência de mudança. Num evento com cerca de 2000 benfiquistas, o candidato expressou a esperança e força retiradas do encontro, que reflete um claro pedido por transformação, ao qual se compromete.
A sua candidatura, como afirma Noronha Lopes, é de “mudança, que traga competência e traga qualidade, visão e que defenda o Benfica nas alturas próprias e nos locais adequados”
, visando alterar o rumo estratégico do clube face ao que considera ser uma gestão falha.
Crítica à Atual Direção
A crítica à liderança de Rui Costa é acentuada. Noronha Lopes aponta que “neste mandato de Rui Costa, ganhámos menos do que os rivais, gastando mais e pior. Perdemos troféus, identidade e referências”
. Salienta que a gestão atual falhou em vários aspetos, estabelecendo uma “cultura de derrota”
no clube.
O candidato alerta para o aumento dos riscos económico-financeiros, afirmando que “não podemos estar tranquilos quando aumentam os riscos económico-financeiros, quando vivemos acima das nossas possibilidades”
, criticando a falta de estratégia da direção atual e a tentativa de a esconder.
Necessidade de uma Nova Liderança e Eleições Antecipadas
Noronha Lopes enfatiza a necessidade de uma liderança independente, corajosa e firme, que não mude de projeto constantemente. Defende uma recandidatura a eleições antecipadas, considerando que “seria do interesse do clube antecipar o calendário eleitoral para que haja uma planificação mais cedo”
.
Sobre a sua equipa, garante que todos os membros possuem profundo conhecimento do Benfica e vasta experiência nas suas áreas, visando reverter a situação atual e defender os interesses dos benfiquistas.
Reposicionamento Estratégico
A voz de Noronha Lopes ecoa entre os adeptos perante a crise no clube. O candidato alega que “não podemos tolerar que, com o apoio inaceitável do Benfica, se tenha instalado um regime no futebol português em que o Benfica é o alvo a abater”
. O apelo à mudança transcende a gestão interna, sendo uma necessidade de reposicionamento estratégico no panorama do futebol português.