Luís Pinto, o treinador que levou o Tondela à I Liga, está prestes a iniciar uma nova etapa na sua carreira e partilha as suas reflexões sobre a pressão e os desafios que o aguardam. “Essencial é conseguirmos ter a capacidade de manter a nossa essência, a nossa dinâmica e fazer com que isso possa prevalecer na I Liga. E isso é uma curiosidade que eu tenho também. Ver de que forma vai ser possível implementar isso,”
“declarou Pinto.
Pinto revelou a sua incerteza quanto ao futuro: “O meu contrato renovou automaticamente com a subida de divisão, mas sei que há abordagens. Felizmente estou metido aqui no curso, porque assim nem sequer consigo falar para as pessoas e os meus empresários é que tratam disso,”
” sublinhou. Esta situação ilustra como os treinadores podem ficar envolvidos em outras prioridades, como o desenvolvimento profissional.
Identidade da Equipa
Além disso, Pinto expressou a importância de a equipa ter uma identidade visível em campo: “O que quero sempre é que o público, ao ver jogar a minha formação, perceba que ali há autoria da equipa técnica,”
“afirmou. A busca por um equilíbrio entre defesa e ataque foi também uma preocupação de Pinto na última época, afirmando que as suas equipas
. “batalham por muitos, mas sofrem muitos golos também,”
”“Quero transportar isso para a próxima época, para uma I Liga, porque eu acredito que depois é isso que pode fazer uma pessoa melhorar na carreira e conseguir resultados melhores,”
“complementou, destacando a sua determinação em evoluir profissionalmente.
Criticas à Liga
Pinto não hesitou em criticar o que considera promiscuidade na Liga: “Acho que é inadmissível um ex-árbitro profissional poder estar num banco de uma equipa como está no Alverca. É a realidade,”
” frisou. O treinador acredita que existem questões éticas a serem tratadas e sugere que um árbitro de uma associação distrital diferente deveria ser escolhido para dirigir partidas relevantes. “A mulher de César não é preciso ser, é preciso parecer. E eu acredito que nesse aspecto pudesse haver algum cuidado mais,”
“finalizou, enfatizando a necessidade de manter a integridade no futebol.
Perspectivas para o Benfica
Por outro lado, Martim Borges Coutinho Mayer, potencial candidato à presidência do Benfica, trouxe uma perspectiva interessante sobre as demandas e a estratégia do clube. Em um artigo opinativo, destaca que, com a dimensão cultural financeira
, notoriedade mundial
e palmarés
, o Benfica deve ter uma estratégia clara ao ir ao mercado de transferências.
“Quando o Benfica vai ao mercado, deve ter definidas linhas estratégicas de pensamento e, assim, saber a todo o momento o que quer, quando quer e por quanto está disposto a efetuar uma determinada transação,”
” afirmou Mayer. Ele critica a falta de consistência nas transações, dizendo que “aquilo que deverá ser uma transação considerada uma exceção à estratégia definida, tem sido a regra,”
“o que se reflete na necessidade de uma gestão financeira estável.
Promoção de Talentos
Mayer acredita que a promoção de um jogador com o perfil de João Neves no clube deve ser uma prioridade: “Alguém com o perfil de João Neves deveria ficar toda a sua carreira no Benfica, vir com brevidade a envergar a braçadeira de capitão da equipa e liderar o restabelecer da identidade e da fome de vencer que temos no nosso ADN,”
” disse. Com sua visão, ele espera inspirar mudanças significativas na abordagem do clube ao futuro.