Benfica critica arbitragem após final da Taça de Portugal

  1. Nuno Catarino critica VAR e arbitragem
  2. Benfica não acolherá jogos da Seleção
  3. Interdição de 1 a 3 meses possível
  4. Seleção joga contra Irlanda e Hungria

Nuno Catarino, vice-presidente do Conselho de Administração da Benfica SAD, apontou o dedo à arbitragem da final da Taça de Portugal, onde o Sporting venceu o Benfica. “Falhou a equipa de arbitragem e falhou o VAR”, disse Catarino ao comentar a decisão que levou o clube a adotar uma postura firme em relação à Seleção Nacional. Em um cenário de descontentamento, ele afirmou: “Achamos que merecemos mais respeito. Neste momento, neste contexto, mostramos indisponibilidade para receber a Seleção. Temos coragem, não sei se outros têm”.

A recente declaração do Benfica deixou claro que o clube não irá acolher jogos da Seleção Nacional no Estádio da Luz enquanto a “verdade desportiva não prevalecer nas competições nacionais”. Isso coloca o clube em um terreno delicado, conforme exposto no artigo 72º do Regulamento Disciplinar da FPF, que impõe sanções a clubes que se recusem injustificadamente a ceder os seus recintos. O artigo estipula que “o clube que se recuse injustificadamente a ceder à FPF recinto desportivo, no qual compita na qualidade de visitado, para nele se realizarem jogos das seleções nacionais ou jogos marcados pela FPF enquanto recinto desportivo neutro, é sancionado com interdição de 1 a 3 meses de jogar no seu recinto desportivo e cumulativamente com multa entre 10 e 20 UC”.

Decisões da Seleção Nacional

No contexto atual, a Seleção Nacional só voltará a jogar em casa no dia 11 de outubro. O primeiro jogo será contra a República da Irlanda, seguido de outra partida em casa, três dias depois, contra a Hungria. As sanções que o Benfica enfrenta são severas, visto que uma recusa em acolher os jogos da Seleção pode resultar em uma interdição de um a três meses do Estádio da Luz.

Enquanto isso, a Comissão de Disciplina da FPF observa de perto a situação, e a decisão final sobre eventuais punições caberá aos órgãos competentes. O clube deve estar preparado para a possibilidade de ações disciplinares, que podem vir a ser a resposta da FPF a esta recusa.

Tensão entre Benfica e FPF

O contexto em que o Benfica tomou essa postura pode impactar não apenas a sua participação em futuros jogos da Liga, mas também a colaboração institucional com a FPF. Se a recusa permanecer, é quase certo que ações disciplinares serão tomadas, refletindo o clima de tensão entre o clube e a federação que rege o futebol em Portugal.

A luta pela verdade desportiva parece ter implicações profundas não apenas para o clube, mas também para o organismo que regula o futebol no país. A interdição do Estádio da Luz pode afetar diretamente as operações do Benfica, enquanto o clube tenta afirmar as suas demandas em um ambiente onde a arbitragem tem sido objeto de críticas contínuas.

Impacto nas operações do Benfica

O descontentamento com a arbitragem e a postura firme do Benfica levantam questões sobre o futuro do clube em competições nacionais. A relação com a FPF, já tensa, pode deteriorar-se ainda mais à medida que a situação avança.

Com a indiferença demonstrada em relação à Seleção Nacional, o Benfica assume um risco elevado, um que poderia prejudicar não só a sua imagem mas também a sua posição nas competições. O futuro próximo será crucial para o clube, que terá que equilibrar suas reivindicações com as exigências regulatórias da FPF.

Benfica: Reflexão Urgente Sobre Contratações e a Visão de Salvador

  1. Benfica investiu quase 500 milhões de euros em seis épocas e ganhou apenas um título de I Liga.
  2. Jorge Ribeiro critica contratações de valores astronómicos que não deram retorno em momentos decisivos.
  3. António Salvador, presidente do Sp. Braga, defende que títulos são possíveis sem orçamentos exorbitantes.
  4. Bruno Lage regressa ao Benfica com a missão de conquistar a Taça de Portugal.

António Salvador e a Visão Estratégica para o SC Braga: Sem Loucuras Financeiras, Foco na Marca e Mentalidade

  1. António Salvador, presidente do SC Braga, afirma que o clube "nunca vai ser campeão pelo investimento".
  2. Salvador sublinha a importância de criar "uma marca, uma imagem e uma mudança de mentalidade" no clube.
  3. A Qatar Sports Investments (QSI) detém 29,60% das ações da SAD do Braga, mas "não meteu um euro no Braga", segundo Salvador.
  4. O presidente destaca a meritocracia e a necessidade de mudar o "mindset" das pessoas dentro do clube.