Num recente artigo de opinião no Jornal Sporting, Tito Arantes Fontes, antigo presidente do Grupo Stromp, teceu duras críticas ao Benfica. O artigo surge na sequência de um comunicado emitido pelas águias, no qual o clube da Luz denunciava alegadas disparidades de critérios na arbitragem, após uma derrota em casa frente ao Arouca.
Arantes Fontes questiona as motivações do Benfica, afirmando que o comunicado visava, afinal, criticar a arbitragem e atacar o Sporting CP. O ex-dirigente classifica o ato como completamente falhado!
, considerando que as alegações de que o Benfica é prejudicado e o Sporting CP beneficiado pelas arbitragens são uma “enorme falácia! Um embuste mesmo!”
.
A Análise de Arantes Fontes
Arantes Fontes destaca que os jornais Record e A Bola, “decanos da comunicação social desportiva portuguesa”
, demonstraram a total falta de razão do peregrino comunicado benfiquista
. Segundo o ex-dirigente, a análise dos jornais foi um “verdadeiro arraso na pretensa razão benfiquista!”
.
O antigo presidente do Grupo Stromp apela à transparência e menciona que, segundo análises do ex-árbitro Duarte Gomes n'A Bola, o Sporting CP tem sete penáltis não assinalados a seu favor, cinco expulsões não efetuadas de jogadores adversários e sofreu duas expulsões de seus jogadores mal assinaladas.
Os Números da Liga da Verdade
Arantes Fontes recorre à classificação “Liga da Verdade – Pontos de Verdade / Deve e Haver”
do Record, baseada nas análises semanais dos seus especialistas em arbitragem. Segundo esta classificação, o Sporting CP surge com 72 pontos (mais três do que os 69 que tem) e o SL Benfica com apenas 70 (mais um do que os seus atuais 69).
Esta classificação, para Arantes Fontes, coloca o Sporting CP em posição de destaque em relação ao Benfica, alimentando a controvérsia e o debate sobre a justiça nas arbitragens portuguesas.
Apelo à Contenção
Finalizando a sua análise, Arantes Fontes apela à contenção, afirmando que o Benfica devia “ficar calado, bem calado, em vez de surgir na praça pública clamando por uma verdade desportiva que manifestamente não quer”
. Este apelo revela a tensão no futebol português, onde as acusações de favorecimento e injustiça continuam a marcar as interações entre clubes e suas direções.
No ambiente inflamado atual, a discussão em torno da verdade desportiva parece longe de um consenso.