Reinaldo Teixeira, candidato à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, gerou esta quarta-feira uma troca de comunicados envolvendo o FC Porto e o Benfica. Os dragões acusaram os benfiquistas de “conflito de interesses inaceitável”
devido a negócios entre Rui Costa, presidente do Benfica, e Reinaldo Teixeira.
O candidato à presidência da Liga já se manifestou, afirmando: “Acabei de entregar o dossiê para formalização da candidatura à Liga. Aceitei este desafio e constituí uma equipa de pessoas formadas e com competências para dar valores a esta casa e ao futebol. Sei bem que há comentários, primeiro em privado e depois pela Imprensa... A minha vida empresarial começou aos 18/19 anos e tenho 42 anos de atividade, sempre fiz e farei vários negócios, com todo o mundo, desde que sejam sérios, com todos.”
Negócios em questão
Sobre os negócios em questão, Reinaldo Teixeira esclareceu: “Estão a falar de um negócio que começou em 2004, formalizado em 2006, com o presidente atual do Benfica e na altura jogador do AC Milan. Nada mais tenho a dizer sobre essa matéria, mas poderia esclarecer com qualquer sociedade desportiva qualquer dúvida que possa ter.”
Princípios de atuação
O candidato à presidência da Liga defendeu ainda os seus princípios de atuação: “Gostava que falassem com quem presidiu esta casa, fi-lo com Valentim Loureiro, Fernando Gomes, Mário Figueiredo, Pedro Proença, Catarina Pires como interina. A solução é falarem com outras pessoas para verificarem os meus princípios, valores, parcialidade e ética. É preciso andar 21 anos para ver um ato formalizado em 2004 com CPCV e escriturado em 2006, é o que está em causa? O futebol precisa outro tipo de princípios e valores diferentes.”
Reinaldo Teixeira garantiu que “o respeito é total pelo FC Porto, pelo Benfica e pelos seus presidentes”
e que “cabe-nos ter atitude perante as 34 sociedades desportivas”
. O candidato concluiu dizendo: “Não fiz nada consciente que seja incompatibilidade. Falo em princípios e valores. Não percebo. Passados 21 anos não percebo de forma nenhuma. Se levantasse dúvidas tratava de esclarecer.”
