O jogo entre o Gil Vicente e o Benfica, que terminou com a vitória dos encarnados por 3-0, ficou marcado por um lance polémico nos minutos finais: um penálti assinalado sobre Di María. A decisão de Miguel Nogueira, árbitro da partida, dividiu as opiniões dos especialistas em arbitragem, com visões opostas sobre a legitimidade da marcação.
Este lance controverso gerou um aceso debate no mundo do futebol, com comentadores e adeptos a expressarem as suas discordâncias relativamente à interpretação do árbitro.
Opiniões Divergentes dos Especialistas
Jorge Coroado considera que o penálti foi uma má decisão, argumentando que “Di Maria, perante oposição de um rival, concretamente Josué, encontrando-se na área, aproveitou toque de folha de seda de adversário para sacar penálti ansiado. Má decisão”.
Em contraste, José Leirós defende a decisão do árbitro, afirmando que foi “bem assinalado o pénalti, já que Di María foi derrubado. Miguel Nogueira, bem perto, foi peremptório e decidiu bem”. Fortunato Azevedo alinha pela mesma bitola, considerando que “o jogador do Gil Vicente, Josué, aborda tarde a bola e de forma imprudente atinge o pé de Di María, derrubando-o na área. Falta clara e bem sancionada”.
A Análise Detalhada de Duarte Gomes
Duarte Gomes também analisou o lance, escrevendo que “Josué Sá colocou o braço no peito de Di María, em contacto de marcação não sancionável naquela circunstância. Foi na zona inferior que terá existido base técnica para o árbitro assinalar o pontapé de penálti: o central do Gil encaixou o pé direito no direito do argentino, eventualmente provocando o seu desequilíbrio (a queda teatralizada do avançado não convenceu nesse sentido). Em lance de interpretação, é justo considerar como correta a leitura feita pela equipa de arbitragem”.
A análise de Duarte Gomes elogia ainda o trabalho da equipa de arbitragem como um todo: “Trabalho sóbrio e competente da equipa de arbitragem”.