Treinadores de Braga e FC Porto destacam resiliência e flexibilidade táticas

  1. Vicens confia na equipa a 100%
  2. Farioli defende adaptabilidade em jogo
  3. Jogadores como Rodrigo Mora e Gabri Veiga versáteis
  4. Luuk de Jong em recuperação positiva

Carlos Vicens, treinador do Sporting de Braga, e Francesco Farioli, treinador do FC Porto, partilham as suas visões sobre os desafios das suas equipas nesta temporada. Ambos destacam a importância do trabalho coletivo, flexibilidade tática e resiliência para ultrapassar as dificuldades e alcançar os objetivos a médio e longo prazo.

Vicens mantém-se confiante apesar dos resultados recentes e Farioli sublinha a necessidade de adaptação e equilíbrio em campo, refletindo sobre as escolhas técnicas e a recuperação de jogadores-chave.

Confiança e Resiliência em Braga

Carlos Vicens reforça a mensagem de tranquilidade dentro do Sporting de Braga, mesmo após resultados negativos. Para o treinador espanhol, é fundamental que os jogadores continuem a acreditar no processo e no trabalho realizado diariamente. “Temos que ter tranquilidade, disse isso aos jogadores: não pensem por um momento que estas derrotas fazem com que não confie em vocês. Estou com vocês a 100% porque vejo o que trabalham todos os dias, e a médio, longo prazo, o futebol vai premiar-nos”, afirmou Vicens.

O técnico acredita que as derrotas são oportunidades de crescimento e maturidade para a equipa. Apesar de admitir que a equipa poderia ser mais madura em alguns momentos, sublinha que “se quisermos ser só uma equipa adulta e gerir o jogo, não vamos ganhar ao Moreirense”. Esta abordagem demonstra a sua confiança no potencial dos jogadores para evoluir e superar os obstáculos.

Flexibilidade Tática no FC Porto

Francesco Farioli aborda a identidade e a flexibilidade da sua equipa, salientando que o FC Porto deve ser dominante com bola, jogar no meio-campo adversário, ser agressivo na posse e pressionar alto. “Precisamos de uma flexibilidade que nos ajude a ser camaleónicos de acordo com o tipo de jogo. E não é falta de identidade, é capacidade de adaptação”, explicou o treinador.

Farioli realça que esta capacidade de adaptação é essencial para equilibrar a rigidez tática com o espírito de luta e a humildade, ingredientes fundamentais para competir ao mais alto nível na liga portuguesa.

Decisões Técnicas e Recuperação de Jogadores

Sobre o plantel, Farioli comentou a possibilidade de utilizar Rodrigo Mora e Gabri Veiga em simultâneo no meio-campo, reconhecendo que “pode ser, é um cenário”. Destacou a versatilidade dos jogadores e a importância de manter o equilíbrio da equipa.

No ataque, referiu umas questões físicas e táticas sobre a utilização conjunta de Samu e Deniz Gül. “Um pouco das duas, o Deniz acabou o jogo e quando saiu estava cansado”, explicou, referindo que a manutenção de Gabri Veiga no jogo foi uma decisão tática por ter sido o melhor em campo. “Há diferentes cenários de acordo com o tipo de jogo”, concluiu.

Relativamente à recuperação do avançado Luuk de Jong, Farioli revelou que “ele já começou a treinar no relvado, com bola, a reação é positiva, embora ainda haja alguma dor com que ele tem de lidar. Mas está a lidar bem, esperamos que após a pausa das seleções esteja de volta com a equipa e depois vamos ver quando vai estar apto em pleno para treinar connosco”.

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