Eusébio: 50 anos depois, A BOLA recria o último golo do Pantera Negra pelo Benfica

  1. 23 de março de 1975: Eusébio marca o seu último golo pelo Benfica, no Estádio do Bonfim, contra o Vitória de Setúbal.
  2. A BOLA recriou o momento histórico, 50 anos depois, com Toni (autor da assistência) e Vaz (guarda-redes que sofreu o golo).
  3. Toni recorda a digressão do Benfica em 1968, onde viu a dedicação de Eusébio, mesmo após uma operação ao joelho.
  4. Vaz considera que sofrer o último golo de Eusébio pelo Benfica é "quase uma medalha".
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Meio século após o último golo de Eusébio com a camisola do Benfica, o jornal A BOLA recriou o momento histórico no Estádio do Bonfim. Toni, autor da assistência para o golo, e Vaz, guarda-redes que sofreu o golo, revisitarem o lance, partilhando memórias e emoções daquele dia.

A convite d'A BOLA, Vaz e Toni, antigos jogadores de Vitória de Setúbal e Benfica, respetivamente, encontraram-se para recordar o golo. A efeméride foi assinalada pelo jornal: “23 março 2025, 08:15. 23 de março de 1975 - 23 de março de 2025. O último golo do Pantera Negra de águia ao peito foi no Estádio do Bonfim. Toni fez a assistência e Vaz sofreu o golo. A BOLA levou ambos ao relvado e à baliza onde tudo aconteceu.”

O Encontro e as Primeiras Memórias

Entre memórias de uma feijoada de chocos e umas ovas, a conversa rapidamente se centrou em Eusébio. Vaz, orgulhoso, recorda: “Eu e mais três ou quatro fomos dos poucos guarda-redes que defenderam um penálti do Eusébio, sabia?”

Questionado sobre como era defrontar o Pantera Negra, Vaz não hesita: “Um furacão, um furacão. Era um grande jogador. Ronaldo é bom jogador, mas o Eusébio era melhor”. Toni aproveita para provocar amigavelmente: “E sofreste muitos golos dele?”. Ao que Vaz responde, sorrindo: “Alguns, mas não muitos.”

A Digressão de 1968 e o Calvário de Eusébio

Toni relembra os primeiros tempos no Benfica, após a final da Taça dos Campeões de 1968: “Cheguei ao Benfica pouco depois da derrota frente ao Manchester United na final da Taça dos Campeões [maio de 1968] e, pouco depois, ele foi operado.”

“Iniciamos a pré-época e fazemos uma digressão por Belém do Pará, depois um pentagonal na Argentina com o Santos do Pelé, o Boca Juniors, o River Plate e o Nacional de Montevideo, tudo em agosto. E agosto na Argentina é chuva por todo o lado. E o Eusébio, mesmo ao pé-coxinho, foi porque era obrigado”, continuou Toni. “Foi aí que vi o que era e quem era o senhor Eusébio. Tinha sido operado ao menisco em maio, com 20 centímetros abertos. Nessa digressão, jogava meia hora, tirava líquido, saía, voltava a jogar, tiravam-lhe líquido. Aqui começou o calvário dele, com seis operações ao joelho. Quando falarem do Eusébio, não se esqueçam disto!”

A Relação com Eusébio

Sobre a relação com Eusébio, Toni recorda: “Foi devagarinho, foi devagarinho. Ele não punha barreiras, mas é preciso ver o tempo em que vivíamos e em que havia grande respeito pelos mais velhos.”

“E Eusébio era estrela mundial, pois o Mundial de 1966 fora há dois anos e ele tinha sido o melhor marcador. O Eusébio não colocava barreiras no tratamento, eu é que as colocava. Tal como com Zé Augusto, Simões, Coluna, Cruz, tantos, tantos”, acrescentou Toni.

A Antevisão da Recriação do Golo

Antes de recriar o lance, Toni brinca: “Estava tudo muito bom, minha senhora, mas não como mais porque ainda tenho de ir ali ao Bonfim fazer um cruzamento para o Eusébio marcar o último golo pelo Benfica”.

A Recriação do Lance e as Emoções

Já no relvado, e apesar do convite, Toni mostra-se surpreendido: “Repito que é um grande trabalho vosso estarmos aqui a relembrar esse golo, mas, sinceramente, não me lembro desse jogo, nem do golo, nem do meu passe para o Eusébio”.

Após verem o vídeo do golo, Toni exclama: “É pá, vê como o tempo passou! 50 anos depois e estamos aqui a recordar o golo do King!”. Vaz acrescenta: “Ele marcava golos de qualquer lado e de qualquer maneira. Sofrer um golo dele e, sobretudo, o último pelo Benfica, é quase uma medalha para mim”.

Toni descreve o lance: “Se repararem, o meu passe é mais ou menos aqui. E a bola é metida por dentro, entre o Vaz e a marca do penálti, é aquela bola que deixa o guarda-redes indeciso e dá oportunidade para o Eusébio marcar”.

As Dificuldades da Recriação e o “Joelho a Falar Sozinho”

Na tentativa de recriar o cruzamento, Toni explica as dificuldades: “Vou cruzar, mas o meu joelho, se calhar, vai ficar a falar sozinho. Vamos lá tentar, mas, mesmo com esta bola [muito mais leve do que as dos anos 70], não sei se consigo chegar aí [...]”.

Tentando ser preciso, Toni pede nova tentativa, explicando o movimento original: “Dá cá outra vez a bola, que ela há 50 anos não estava parada. Alguém me passou a bola, claro que não sei quem foi. Talvez o Simões. Recebo a bola, olho para a movimentação do Eusébio e depois meto-a na cabeça dele e ele faz golo”. No final, Toni, a sorrir, constata o efeito do esforço: “O cruzamento foi bom, mas é preciso dar-lhe com força e eu, mesmo com pouca força, logo já tenho que fazer gelo, porque o meu joelhinho, com este movimento, já não dá para estas coisas.”

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