O lateral-esquerdo alemão Jan-Niklas Beste partilhou as suas impressões sobre a passagem pelo Benfica, numa entrevista na Alemanha, revelando detalhes surpreendentes sobre a sua experiência na Luz e a inesperada saída do treinador Roger Schmidt. Apesar de uma curta passagem de seis meses, o jogador de 26 anos considera que a experiência em Portugal foi valiosa para o seu crescimento pessoal e profissional.
Numa altura em que Cole Palmer também aborda a sua saida do Manchester City, Beste recorda a sua adaptação a Portugal, e os porquês da saida do Benfica.
A Experiência em Portugal
Beste descreveu a sua experiência em Portugal como positiva, elogiando o país e a cidade de Lisboa. O jogador revelou que tinha a expectativa de cumprir os cinco anos de contrato com o Benfica, até 2029. No entanto, admitiu que não se sentiu completamente confortável, expressando o desejo de regressar à Alemanha.
«Nunca diria que foram seis meses perdidos», afirmou Beste, considerando que a experiência em Portugal o ajudou a evoluir como pessoa e profissional. A oportunidade de se transferir para o Friburgo no inverno foi, por isso, recebida com grande satisfação, permitindo-lhe regressar ao seu país natal.
A Saída Inesperada de Roger Schmidt
Um dos aspetos mais surpreendentes da passagem de Beste pelo Benfica foi a saída do treinador Roger Schmidt. Beste revelou que soube da demissão do técnico através da comunicação social, após um jogo em que o Benfica empatou fora de casa. O jogador descreveu a situação como inesperada, especialmente porque, no dia seguinte, a equipa teve um treino normal.
«Tivemos um jogo fora de casa e empatámos. Um dia depois tivemos treino normal. Quando cheguei em casa naquela noite, li na internet que não tínhamos mais treinador», recordou o jogador, acrescentando: «Nunca tinha experienciado algo assim antes». Beste enviou uma mensagem a Schmidt, que lamentou o desfecho precoce da sua colaboração.
Elogios a Di María
Apesar da curta passagem pelo Benfica, Beste teve a oportunidade de partilhar o balneário com jogadores de renome, como Ángel Di María. O lateral-esquerdo teceu elogios ao argentino, destacando a sua qualidade dentro e fora de campo. Apesar da barreira linguística, Beste afirmou que conseguiram comunicar.
O Caso de Cole Palmer
Noutro tópico, Cole Palmer, jovem extremo inglês do Chelsea, revelou que não tinha intenção de deixar o Manchester City no verão de 2023. Palmer, que se transferiu para o Chelsea por 47 milhões de euros, tornou-se uma peça fundamental na equipa londrina.
Apesar do sucesso, o jogador de 22 anos confessou que a mudança de Manchester para Londres não foi algo que desejasse inicialmente. «Durante muito tempo fui inflexível e disse que não ia», recordou Palmer. O extremo, que cresceu em Wythenshawe, salientou que o futebol foi o caminho que escolheu, mostrando-se muito grato com o desporto.