O Benfica despediu-se da Liga dos Campeões com a cabeça erguida, apesar da derrota por 3-1 no jogo da volta dos oitavos de final, no Camp Nou. As águias enfrentaram a enorme qualidade do Barcelona, mas mantiveram a dignidade até ao fim.
«Apesar da derrota, o Benfica não ficou atrás e conseguiu criar algumas oportunidades interessantes. O golo de Otamendi, que empatou momentaneamente o jogo, foi um prémio justo para a equipa portuguesa, que lutou até ao fim», afirmou o comentador desportivo.
O domínio do Barcelona
A equipa de Xavi demonstrou uma enorme qualidade ofensiva, especialmente no flanco direito, onde Raphinha foi uma dor de cabeça constante para a defesa encarnada. O brasileiro marcou dois golos e teve um nível de jogo impressionante. Já o jovem Lamine Yamal, de apenas 15 anos, também marcou um tento pela formação catalã.
«A superioridade técnica e tática do Barcelona acabou por se revelar decisiva, com a equipa de Xavi a capitalizar bem as oportunidades e a eliminar o Benfica da competição milionária», concluiu o jornalista.
A entrega do Benfica
Destaque individual para o argentino Nicolás Otamendi, que se entregou de corpo e alma na tentativa de manter vivo o sonho europeu do Benfica. O capitão das águias fez uma exibição de entrega e raça, intercetando inúmeros remates do Barcelona e ainda marcando o golo da equipa.
«Outro jogador que se destacou foi Fredrik Aursnes. O norueguês foi o elemento mais esclarecido e intenso do meio-campo do Benfica, tentando sempre levar a equipa para o ataque apesar das dificuldades», referiu o comentador.
Apesar da eliminação, os adeptos benfiquistas saem desta eliminatória com a sensação de que a sua equipa deu tudo o que tinha e lutou com garra e determinação até ao fim, mantendo a dignidade mesmo diante de um adversário superior.