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91% dos 8.241 sócios presentes votaram favoravelmente na aprovação dos novos estatutos do Sport Lisboa e Benfica
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O Movimento Servir o Benfica elogiou a "expressiva aprovação" do novo documento
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O Benfica agora "aproxima-se dos princípios de democraticidade em que foi fundado", com uma "constituição virada para os desafios do século XXI"
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Foi aprovada a diminuição do tempo de sócio necessário para se ser presidente do Benfica, de 25 para 15 anos
Benfica aprova nova constituição com ampla maioria
Numa Assembleia Geral com uma elevada participação, 91% dos 8.241 sócios presentes votaram favoravelmente na aprovação dos novos estatutos do Sport Lisboa e Benfica. Este momento histórico foi acolhido com entusiasmo pelo Movimento Servir o Benfica, cujo líder é Francisco Benitez, candidato presidencial derrotado em 2021.
Em comunicado, o grupo de associados elogiou a "expressiva aprovação" do novo documento, considerando que este representa "um dia histórico" na vida do clube. Segundo o Servir o Benfica, o Benfica agora "aproxima-se dos princípios de democraticidade em que foi fundado", com uma "constituição virada para os desafios do século XXI".
Alterações aprovadas
As alterações aprovadas mexem com alguns pressupostos vistos como "tabus" no seio do Benfica. Destaca-se a nova ponderação do número de votos atribuídos a cada associado em função do tempo de filiação, dando mais poder às gerações mais recentes de sócios. Outro ponto relevante é o fim da necessidade de 25 anos de sócio para ser presidente do Benfica, baixando essa fasquia para 15 anos. Adicionalmente, foi aprovada a garantia de que só será eleito presidente quem tiver a maioria absoluta dos votos, podendo isso levar a uma segunda volta em algumas circunstâncias.
Apesar destas mudanças, ficou por contemplar a criação de uma Assembleia Delegada, que fosse mais representativa do universo de sócios, que agora ultrapassa os 400 mil. O atual modelo de Assembleia Geral, que muitas vezes não acolhe mais do que um milhar de associados, passa a ter um peso maior na manutenção e queda das Direções, através da aprovação das contas, o que poderá vir a ser um foco de desestabilização.
